Dois adolescentes, do Jardim Nova Esperança e Vila Barão, retornaram ao tráfico depois de terem sido detidos pelo mesmo motivo. Um deles havia saído recentemente da Fundação Casa. Em Sorocaba, a reincidência entre menores pegos no tráfico oscila em torno de 30%. Guardas municipais flagraram o adolescente de 16 anos na rua Isaltino Guanabara Rodrigues Costa, Vila Barão, no início da madrugada de ontem. Ele tinha nove frasconetes de crack e R$ 405,00, dinheiro que obteve no tráfico.
Ao ser abordado pelos GMs, o rapaz falou que venderia a droga perto de uma casa noturna no centro da cidade. Ele contou que ficou internado na Fundação Casa por causa de ato infracional de tráfico. Tinha saído há um mês.
Policiais militares encontraram outro adolescente, também de 16 anos, vendendo droga na rua Itanguá, Jardim Nova Esperança. Ele possuía 14 frasconetes de crack e foi detido às 22h de domingo. O garoto disse que já foi pego pela polícia por tráfico e frequenta o Núcleo de Acolhimento Integrado de Sorocaba (Nais).
Na rua Itanguá e imediações é comum a apreensão de adolescentes com drogas. Traficantes costumam usar a mão-de-obra juvenil nas “bocas” para não serem presos nas abordagens policiais. A venda de droga acaba sendo uma porta de entrada no mundo do crime. Os dois detidos ontem foram encaminhados à Justiça e por causa da reincidência poderão cumprir nova medida socioeducativa na Fundação Casa.
Ao ser abordado pelos GMs, o rapaz falou que venderia a droga perto de uma casa noturna no centro da cidade. Ele contou que ficou internado na Fundação Casa por causa de ato infracional de tráfico. Tinha saído há um mês.
Policiais militares encontraram outro adolescente, também de 16 anos, vendendo droga na rua Itanguá, Jardim Nova Esperança. Ele possuía 14 frasconetes de crack e foi detido às 22h de domingo. O garoto disse que já foi pego pela polícia por tráfico e frequenta o Núcleo de Acolhimento Integrado de Sorocaba (Nais).
Na rua Itanguá e imediações é comum a apreensão de adolescentes com drogas. Traficantes costumam usar a mão-de-obra juvenil nas “bocas” para não serem presos nas abordagens policiais. A venda de droga acaba sendo uma porta de entrada no mundo do crime. Os dois detidos ontem foram encaminhados à Justiça e por causa da reincidência poderão cumprir nova medida socioeducativa na Fundação Casa.
Perspectiva
Para o delegado José Augusto de Barros Pupin, da Delegacia da Infância e Juventude (Diju), o problema esbarra na condição social e no ambiente em que vive o adolescente. “Na Fundação Casa ele tem aula, alimentação, recreação e aprende a cumprir regras. Quando sai, muitas vezes volta para o que fazia antes por falta de perspectiva”, diz o delegado. Pupin cita o artigo 94, parágrafo 18, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê programas de apoio e acompanhamento de egressos. Segundo ele, esse suporte teria que dar encaminhamento profissional e educacional. Programas de apoio previstos pelo ECA ainda não existem em Sorocaba, conforme Pupin.
Fonte:http://www.cruzeirodosul.inf.br
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