O agente Edilson Pereira da Silva, 35 anos, foi flagrado por um policial militar depois de repassar drogas aos internos do Centro de Recuperação de Altamira, José Maria, conhecido como mineiro e Enoque Carvalho.
Os três estavam circulando pelo pátio e aproveitaram a hora de organizar o lixo para distribuir os papelotes. Um policial militar que fazia a segurança em uma das guaritas desconfiou da movimentação e da conversa demorada entre os três e acionou a segurança interna, que flagrou a ação criminosa.
Flagrado com 20 “petecas” de crack e dois aparelhos celulares que possivelmente seriam entregues aos internos, Edilson foi levado à direção do presídio, que chamou a Polícia Civil.
Prestando serviços no centro há cinco anos, Edilson Pereira vinha sendo investigado pela segurança interna do Centro há quase um ano, depois que vários aparelhos de celular, dentre outro objetos, começaram a ser apreendido durante as revistas após seus plantões.
VIGILÂNCIA
Em entrevista, o diretor da casa penal, Capitão PM Silvio Franco, informou que o monitoramento ao agente só foi possível depois que outros servidores identificaram a ação criminosa do colega.
Com apoio da Polícia Militar, a observação a Edilson era feita de forma constante. “O monitoramento foi realizado para identificar o modo como o agente entregava a droga e os aparelhos de celular aos internos. Alguns prisioneiros chegaram a denunciar a ação, mas foi preciso avaliar o caso para não se punir sem provas um servidor público”.
PRISÕES
Preso em flagrante, Edilson será autuado por tráfico de drogas e facilitação de entrada de entorpecentes em uma casa penal. Os dois internos que recebiam as drogas terão as penas revisadas, além de responderem pelo crime de tráfico. Ednai Carvalho, mãe do interno Enoque que foi flagrado com a droga dentro do presídio, pediu clemência ao filho. Segundo ela, tudo não passou de uma emboscada para retirar seu filho do sistema semi-aberto.
Os dois detentos trabalhavam durante o dia e só voltavam para a casa penal à noite, para dormir. Com o flagrante, eles perdem o benefício e voltam ao regime fechado. Quanto ao agente prisional, ele foi desligado do serviço no presídio e já está à disposição da Justiça.
Foto:O agente acusado: Edilson Pereira
Fonte: Diário do Pará
Fonte: Diário do Pará
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