Qui, 23 de Junho de 2011
Com a chegada das férias escolares, cresce o número de acidentes com cerol, mistura de cola e vidro moído, usada para soltar papagaios. Apesar do uso da mistura ser proibida por lei, o Estado ainda registra acidentes envolvendo a substância.
O uso do cerol é proibido pela Lei Estadual 14.349/02. O Decreto 43.585/83 prevê aplicação de multas aos infratores ou responsáveis. Quem, mesmo que involuntariamente, machuca alguém com linha coberta com cerol é enquadrado no artigo 129 e pode sofrer pena de três meses a um ano de prisão. Em caso de menor de idade, os pais ou responsáveis poderão ser responsabilizados. Em 2010, o Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, atendeu 35 vítimas, sendo que 26 delas nos meses de junho e julho. Em 2011, já são cinco casos, dois deles neste mês.
O Corpo de Bombeiros alerta para que pais, adolescentes e crianças brinquem com segurança, evitando correr riscos e provocar acidentes. "Existem locais apropriados para a brincadeira. O aconselhável é que ela seja feita em parques, longe da rede elétrica", diz a capitão Karla Lessa. A principal orientação é para que as pessoas não soltem os papagaios em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos e que evitem brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétricos.
Na maioria dos casos, o papagaio fica preso na fiação elétrica pela rabiola, por isso, é recomendável soltar a arraia, que não tem esse acessório. É importante que os pais orientem as crianças a não empinar o papagaio em cima de lajes e telhados, para evitar as quedas que podem ser fatais. O brinquedo também nunca deve ser feito com papel laminado ou utilizada linha metálica, como fio de cobre de bobinas para evitar o risco de choque elétrico.
O cuidado deve ser redobrado em ruas e lugares movimentados e, se o papagaio se enroscar nos fios, nunca tente tirá-lo com canos, vergalhões ou bambus.
Perigo
Motivo de acidentes, às vezes fatais, o uso do cerol representa perigo para quem anda sobre duas rodas. Motociclistas e ciclistas devem redobrar a atenção. O recomendado é a colocação de uma antena antilinha. "Como bombeiro e motociclista oriento que os condutores prestem mais atenção, principalmente próximo a bairros residenciais e em vias de trânsito rápido, onde se torna mais difícil a visibilidade da linha do papagaio", alerta a capitão Karla. Para ela, a prevenção ainda é o melhor remédio contra esse tipo de acidente.
Fonte:http://www.iof.mg.gov.br
Com a chegada das férias escolares, cresce o número de acidentes com cerol, mistura de cola e vidro moído, usada para soltar papagaios. Apesar do uso da mistura ser proibida por lei, o Estado ainda registra acidentes envolvendo a substância.
O uso do cerol é proibido pela Lei Estadual 14.349/02. O Decreto 43.585/83 prevê aplicação de multas aos infratores ou responsáveis. Quem, mesmo que involuntariamente, machuca alguém com linha coberta com cerol é enquadrado no artigo 129 e pode sofrer pena de três meses a um ano de prisão. Em caso de menor de idade, os pais ou responsáveis poderão ser responsabilizados. Em 2010, o Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, atendeu 35 vítimas, sendo que 26 delas nos meses de junho e julho. Em 2011, já são cinco casos, dois deles neste mês.
O Corpo de Bombeiros alerta para que pais, adolescentes e crianças brinquem com segurança, evitando correr riscos e provocar acidentes. "Existem locais apropriados para a brincadeira. O aconselhável é que ela seja feita em parques, longe da rede elétrica", diz a capitão Karla Lessa. A principal orientação é para que as pessoas não soltem os papagaios em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos e que evitem brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétricos.
Na maioria dos casos, o papagaio fica preso na fiação elétrica pela rabiola, por isso, é recomendável soltar a arraia, que não tem esse acessório. É importante que os pais orientem as crianças a não empinar o papagaio em cima de lajes e telhados, para evitar as quedas que podem ser fatais. O brinquedo também nunca deve ser feito com papel laminado ou utilizada linha metálica, como fio de cobre de bobinas para evitar o risco de choque elétrico.
O cuidado deve ser redobrado em ruas e lugares movimentados e, se o papagaio se enroscar nos fios, nunca tente tirá-lo com canos, vergalhões ou bambus.
Perigo
Motivo de acidentes, às vezes fatais, o uso do cerol representa perigo para quem anda sobre duas rodas. Motociclistas e ciclistas devem redobrar a atenção. O recomendado é a colocação de uma antena antilinha. "Como bombeiro e motociclista oriento que os condutores prestem mais atenção, principalmente próximo a bairros residenciais e em vias de trânsito rápido, onde se torna mais difícil a visibilidade da linha do papagaio", alerta a capitão Karla. Para ela, a prevenção ainda é o melhor remédio contra esse tipo de acidente.
Fonte:http://www.iof.mg.gov.br
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