Jamila Tavares
Do G1 DF
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A polícia procura quatro detentos que conseguiram escapar da Agência Prisional de Alexânia (GO), cidade a cerca de 100 quilômetros de Brasília, durante uma rebelião iniciada no fim da tarde desta quinta-feira (23). Anteriormente, a Polícia Militar de Goiânia havia informado que três presos estavam foragidos, mas o número foi revisto após o término do motim e contagem dos detentos.
De acordo com o subcomandante da companhia de operações especiais da Polícia Militar de Goiânia, Alexandre Salibas, seis presos conseguiram escapar. Dois foram feridos durante a recaptura pela polícia e estão no Hospital Regional de Anápolis. Eles teriam sido atingidos na perna e não correm risco de vida.
Um cabo da PM goiana foi atingido no tórax durante a rebelião e está internado em estado grave no Hospital de Anápolis. De acordo com a direção do hospital, ele passou por uma cirurgia, mas respira por aparelhos.
Segundo Salibas, uma tentativa frustrada de fuga teria motivado a rebelião. “Houve uma tentativa de fuga onde seis presos conseguiram êxito. Os demais, em não conseguindo êxito, se rebelaram.” Os detentos atearam fogo em colchões e móveis, o que danificou a área da administração do presídio. A rede elétrica da unidade também foi afetada.
Uma equipe da Companhia Energética do Goiás (Celg) chegou ao presídio por volta das 21h30 desta quinta para reparar os danos, mas, de acordo com Salibas, parte dos presos deve ser transferida.
“Pelas condições do presídio, creio que eles não vão continuar aqui. Eles vão ser recambiados para algumas delegacias adjacentes, e possivelmente o presídio será reformado. O [estrago] é muito grande, principalmente na entrada, e algumas partes do telhado foram deterioradas”, disse.
De acordo com o gerente da regional metropolitana da Superintendência do Sistema de Execução Penal (Susepe), Leandro Ezequiel, uma análise preliminar verificou que as celas não foram afetadas pelo incêndio. “Vamos fazer a verificação cela por cela. As que tiverem condições de serem utilizadas vão ser utilizadas, e a gente vai verificar o quantitativo que vai sobrar para enviar para outras unidades.”
Presos tinham armas e celulares
A polícia encontrou celulares e três armas com os detentos. De acordo com Ezequiel, durante a rebelião, os presos conseguiram tomar dos agentes penitenciários uma pistola calibre 40 e uma espingarda calibre 12. A origem da terceira arma encontrada com os detentos, um revólver calibre 38, é desconhecida.
“O que é comum nessas unidades prisionais que se localizam nos centros das cidades, na área metropolitana, é o arremesso de materiais para dentro das unidades. Aqui pode ter acontecido dessa maneira também a entrada desses objetos”, afirmou.
A Agência Prisional de Alexânia está instalada em área residencial da cidade, dentro do Setor Nova Flórida. O presídio é vizinho de um estabelecimento comercial e de várias residências.
De acordo com Ezequiel, a unidade tinha capacidade para abrigar 64 presos, mas 81 cumpriam pena no local antes da rebelião - dentre os quais, 4 mulheres. Anteriormente, a PM goiana havia afirmado que o número de detentos antes da rebelião era de 83.
Agentes das polícias de Alexânia, Anapólis, Goiânia e Valparaíso acompanharam as negociações com os presos. A tropa de choque do Entorno foi chamada, mas não chegou a entrar no presídio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alexânia tem cerca de 24 mil habitantes.
Fonte:http://g1.globo.com/distrito-federal
Do G1 DF
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A polícia procura quatro detentos que conseguiram escapar da Agência Prisional de Alexânia (GO), cidade a cerca de 100 quilômetros de Brasília, durante uma rebelião iniciada no fim da tarde desta quinta-feira (23). Anteriormente, a Polícia Militar de Goiânia havia informado que três presos estavam foragidos, mas o número foi revisto após o término do motim e contagem dos detentos.
De acordo com o subcomandante da companhia de operações especiais da Polícia Militar de Goiânia, Alexandre Salibas, seis presos conseguiram escapar. Dois foram feridos durante a recaptura pela polícia e estão no Hospital Regional de Anápolis. Eles teriam sido atingidos na perna e não correm risco de vida.
Um cabo da PM goiana foi atingido no tórax durante a rebelião e está internado em estado grave no Hospital de Anápolis. De acordo com a direção do hospital, ele passou por uma cirurgia, mas respira por aparelhos.
Segundo Salibas, uma tentativa frustrada de fuga teria motivado a rebelião. “Houve uma tentativa de fuga onde seis presos conseguiram êxito. Os demais, em não conseguindo êxito, se rebelaram.” Os detentos atearam fogo em colchões e móveis, o que danificou a área da administração do presídio. A rede elétrica da unidade também foi afetada.
Uma equipe da Companhia Energética do Goiás (Celg) chegou ao presídio por volta das 21h30 desta quinta para reparar os danos, mas, de acordo com Salibas, parte dos presos deve ser transferida.
“Pelas condições do presídio, creio que eles não vão continuar aqui. Eles vão ser recambiados para algumas delegacias adjacentes, e possivelmente o presídio será reformado. O [estrago] é muito grande, principalmente na entrada, e algumas partes do telhado foram deterioradas”, disse.
De acordo com o gerente da regional metropolitana da Superintendência do Sistema de Execução Penal (Susepe), Leandro Ezequiel, uma análise preliminar verificou que as celas não foram afetadas pelo incêndio. “Vamos fazer a verificação cela por cela. As que tiverem condições de serem utilizadas vão ser utilizadas, e a gente vai verificar o quantitativo que vai sobrar para enviar para outras unidades.”
Presos tinham armas e celulares
A polícia encontrou celulares e três armas com os detentos. De acordo com Ezequiel, durante a rebelião, os presos conseguiram tomar dos agentes penitenciários uma pistola calibre 40 e uma espingarda calibre 12. A origem da terceira arma encontrada com os detentos, um revólver calibre 38, é desconhecida.
“O que é comum nessas unidades prisionais que se localizam nos centros das cidades, na área metropolitana, é o arremesso de materiais para dentro das unidades. Aqui pode ter acontecido dessa maneira também a entrada desses objetos”, afirmou.
A Agência Prisional de Alexânia está instalada em área residencial da cidade, dentro do Setor Nova Flórida. O presídio é vizinho de um estabelecimento comercial e de várias residências.
De acordo com Ezequiel, a unidade tinha capacidade para abrigar 64 presos, mas 81 cumpriam pena no local antes da rebelião - dentre os quais, 4 mulheres. Anteriormente, a PM goiana havia afirmado que o número de detentos antes da rebelião era de 83.
Agentes das polícias de Alexânia, Anapólis, Goiânia e Valparaíso acompanharam as negociações com os presos. A tropa de choque do Entorno foi chamada, mas não chegou a entrar no presídio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alexânia tem cerca de 24 mil habitantes.
Fonte:http://g1.globo.com/distrito-federal
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