A Justiça de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, determinou a internação do adolescente de 17 anos, primo do goleiro Bruno, que delatou à polícia detalhes sobre a morte da ex-amante do atleta Eliza Samudio, desaparecida desde o dia 4 de junho. O magistrado estipulou o prazo de internamento em 45 dias.
O depoimento do adolescente, de 17 anos, na Vara da Infância e Juventude de Contagem, em Minas Gerais, acabou na noite desta segunda-feira. Ele deixou o Fórum da cidade sob forte esquema de escolta policial, com o rosto coberto pior um casaco. O jovem foi levado para o Centro de Internação Provisória, na Região Leste da capital mineira.
O adolescente, primo do goleiro Bruno, chegou em Minas por volta de 16h. O menor é a principal testemunha do desapecimento da estudante Eliza Samudio, de 25 anos. A Polícia Civil avalia a possibilidade de fazer uma acareação com Sérgio Rosa Sales, que também é parente de Bruno, ainda esta semana.
Após chegar no Aeroporto de Pambulha, em Belo Horizonte, o menor foi levado para o Centro de Internação Provisória, na Região Leste da capital mineira. Pouco depois, o jovem foi levado para a Vara da Infância e Juventude de Contagem, onde prestou depoimento até às 20h30. O jovem foi ouvido pelo promotor Leonardo Barreto Moreira Alves e pelo juiz Elias Charbil. Como os pais do menor não estão presentes no depoimento, o advogado dativo José Roberto Cordival Júnior acompanhou o adolescente.
Nesta segunda-feira, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, Marcius Ferreira, autorizou a transferência para Minas Gerais do menor. A presença do jovem pode ajudar a polícia mineira a solucionar o caso do desaparecimento da ex-amante do jogador mais rápido. O adolescente, cujo depoimento deflagrou a prisão do jogador e outros suspeitos, foi apreendido, semana passada, na casa do goleiro, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Reviravolta no caso
Em depoimento, revelado por O DIA, J. disse que saiu do porta-malas da Range Rover e apontou arma para Eliza. Ela teria pego a arma, tentado atirar, mas a pistola estaria sem munição. J. disse que recuperou a arma e deu três coronhadas na vítima. Segundo ele, Eliza e o bebê ficaram presos num quarto até dia 9.
J. disse que Bruno não sabia do sequestro, o que a polícia encara como tentativa de livrar o atleta. Segundo o menor, no sítio, Sérgio teria vigiado a jovem e dado um celular a ela, obrigando-a a ligar para uma amiga, dizendo que estava tudo bem. Segundo J., ao chegar ao sítio, Bruno teria dito para Macarrão e Sérgio ‘resolverem o problema’. O goleiro acrescentou que tinha dado ‘merda’ da primeira vez e não queria que o problema se repetisse. Em seguida, teria voltado ao Rio.
Eliza teria sido entregue a um homem conhecido como Neném, que teria amarrado os braços e sufocado a jovem com uma corda. O menor teria visto Neném levar um saco para o canil, onde havia quatro rotweillers, e contou que o homem retirou a mão de Eliza do saco e jogou aos cães.
Fonte:odiaterra.com.br/ Foto: diariodepernanbuco.com.br
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