Um agente penitenciário aprovado no último concurso da Secretaria Estadual de Justiça revelou que a falta de preparo tem colocado em risco a vida de profissionais capixabas. Segundo ele, as fugas constantes no Complexo Penitenciário de Vila Velha são o reflexo da situação.
"O Estado nomeou os novos agentes do concurso de 2009 e nos jogaram dentro do sistema sem nenhum tipo de treinamento, sem nenhum tipo de experiência com o sistema penitenciário. As consequencias estão sendo graves", lamentou ele, que prefere não ser identificado.
A insistência por parte dos detentos em arriscar o benefício de um regime semi-aberto em busca da liberdade sem cumprir a pena estaria na falta de treinamento dos agentes. Sem equipamentos adequados, a missão de capturar um foragido da Justiça se transforma em um desafio. A técnica usada geralmente é semelhante à caça de animais.
"Os novos agentes são obrigados a empreender a recaptura mato a dentro, à noite. E é do jeito que pode. Pega um pau, uma pedra e recaptura preso à mão", comentou ainda o agente.
Sem treinamento e porte de arma, os agentes se sentem acuados. "Peço treinamento adequado e agilidade porque o Estado até hoje, através da Secretaria de Justiça, não estipulou nenhuma data para esse curso começar, para esse treinamento dar continuidade. Enquanto não estão reclamando, estão aceitando. Para eles é lucro".
O sindicato que representa a categoria promete entrar na justiça na próxima semana para garantir o treinamento. A Secretaria de Estado da Justiça informou que os novos agentes penitenciários, nomeados no mês de julho, passaram por curso de formação teórica com disciplinas focadas nas áreas de direitos humanos, humanização da gestão prisional, lei de execução penal e religiosidade. No momento, os agentes estão passando por um período de adaptação ao ambiente prisional, sob a supervisão da Direção das Unidades Prisionais em que estão lotados. O curso de prática penitenciária terá início em setembro.
"O Estado nomeou os novos agentes do concurso de 2009 e nos jogaram dentro do sistema sem nenhum tipo de treinamento, sem nenhum tipo de experiência com o sistema penitenciário. As consequencias estão sendo graves", lamentou ele, que prefere não ser identificado.
A insistência por parte dos detentos em arriscar o benefício de um regime semi-aberto em busca da liberdade sem cumprir a pena estaria na falta de treinamento dos agentes. Sem equipamentos adequados, a missão de capturar um foragido da Justiça se transforma em um desafio. A técnica usada geralmente é semelhante à caça de animais.
"Os novos agentes são obrigados a empreender a recaptura mato a dentro, à noite. E é do jeito que pode. Pega um pau, uma pedra e recaptura preso à mão", comentou ainda o agente.
Sem treinamento e porte de arma, os agentes se sentem acuados. "Peço treinamento adequado e agilidade porque o Estado até hoje, através da Secretaria de Justiça, não estipulou nenhuma data para esse curso começar, para esse treinamento dar continuidade. Enquanto não estão reclamando, estão aceitando. Para eles é lucro".
O sindicato que representa a categoria promete entrar na justiça na próxima semana para garantir o treinamento. A Secretaria de Estado da Justiça informou que os novos agentes penitenciários, nomeados no mês de julho, passaram por curso de formação teórica com disciplinas focadas nas áreas de direitos humanos, humanização da gestão prisional, lei de execução penal e religiosidade. No momento, os agentes estão passando por um período de adaptação ao ambiente prisional, sob a supervisão da Direção das Unidades Prisionais em que estão lotados. O curso de prática penitenciária terá início em setembro.
Fonte:folhavitoria.com.br
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