Qua, 10 Nov, 07h56
A rebelião na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus, terminou por volta das 17h30, após quase nove horas. As cinco pessoas que ainda eram mantidas reféns foram liberadas. A polícia confirmou a morte de três presos, embora mais cedo tenha sido divulgada a informação de quatro mortes. Segundo a polícia, os presos foram mortos pelos próprios companheiros, e o corpos ainda não foram identificados.
A rebelião na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus, terminou por volta das 17h30, após quase nove horas. As cinco pessoas que ainda eram mantidas reféns foram liberadas. A polícia confirmou a morte de três presos, embora mais cedo tenha sido divulgada a informação de quatro mortes. Segundo a polícia, os presos foram mortos pelos próprios companheiros, e o corpos ainda não foram identificados.
De acordo com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Carlos Lélio Lauria, um documento assinado por ele e outras autoridades foi entregue aos presos com os compromissos para melhorar as condições na prisão. "São compromissos em relação à melhoria no setor jurídico da cadeia, alimentação mais adequada, revisão de processos, atendimento médico, infraestrutura das celas e providências em relação ao tratamento dado pela Polícia Militar a seus familiares", disse. Quanto à superlotação, o secretário afirmou que em janeiro uma prisão com 450 vagas deve ser inaugurada em Manaus.
Os presos mantiveram seis agentes penitenciários e assistentes sociais reféns desde o início da rebelião. Apenas uma refém havia sido solta cerca de uma hora antes do fim da rebelião, em troca da ligação de água e luz que haviam sido cortadas no começo do motim.
O presídio está superlotado: tem a capacidade para 200 presos do sexo masculino, mas atualmente há 828, sendo a maioria de presos provisórios. Segundo o comandante da Polícia Militar, coronel Dan Câmara, eram cerca de 200 os rebelados. Os que não estavam na rebelião foram enfileirados sentados em um pátio do presídio, cercados por policiais. Os presos estavam no pátio apenas de cuecas ou shorts por terem tirado as roupas para a revista.
No início da rebelião, os Bombeiros foram acionados por conta do incêndio num dos pavilhões, causado pelo fogo em colchões. Os presos teriam destruído as celas com pedaços de ferro das grades. O trânsito nos arredores do presídio, que fica numa avenida de grande fluxo de veículos no centro, ficou interditado desde o início da rebelião. Como a avenida Sete de Setembro, onde fica o presídio, é de mão única, os carros foram desviados para a rua Duque de Caxias, com duas vias.
Foto:http://novohamburgo.org
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com
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