A maior parte dos crimes envolvendo adolescentes na capital mineira tem relação com o tráfico de drogas (44%), como disputa por ponto, dívida ou execução de rivais. Os autores de homicídios respondem por 0,5% das ocorrências. Os dados foram divulgados quarta-feira pela juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude, Valéria da Silva Rodrigues, que acompanha o caso do assassinato de R.R.C.J., de 7 anos, segunda-feira, em Belo Horizonte. Os suspeitos de matá-lo são três adolescentes e, neste caso, a magistrada afirma que foi uma exceção - R. foi morto por vingança à sua mãe.Os suspeitos de espancar e matar o garoto estão acautelados no Centro de Internação Provisória, no Bairro Horto, na Região Leste de BH. O corpo foi encontrado no fim da tarde de terça-feira, boiando no Córrego do Onça, no Bairro Ribeiro de Abreu, na Região Nordeste. Segundo a juíza, os três aguardam interrogatório, que pode ocorrer em até 10 dias.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad). As primeiras suspeitas são de que o garoto foi morto por vingança. O mandante seria o dono de um bar no Bairro Suzana, na Região da Pampulha - onde mora a família de R. -, porque a mãe do menino lhe devia R$ 124.A criança estava desaparecida desde a noite de segunda-feira. Testemunhas informaram à polícia que viram uma adolescente de 13 anos arrastando R. pelo braço e o dopando com comprimidos. Ela teria entregue o garoto a dois menores, de 15 e 17 anos, que o teriam espancado até a morte e desovado o corpo. O garoto foi encontrado com lesões na cabeça e afundamento de crânio.Cinco juízes julgam, em BH, as infrações dos adolescentes. Quando o ato é considerado grave, eles ficam acautelados nos centros provisórios e, em até 45 dias, ocorre o julgamento. Se condenados a medidas cautelares, podem ficar de seis meses a um ano em centros de internação definitiva. "A demanda das necessidades dos adolescentes é maior do que o estado pode dar conta. É preciso aumentar ou criar políticas públicas, principalmente nas áreas de educação, esporte e formação profissional", disse a magistrada.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad). As primeiras suspeitas são de que o garoto foi morto por vingança. O mandante seria o dono de um bar no Bairro Suzana, na Região da Pampulha - onde mora a família de R. -, porque a mãe do menino lhe devia R$ 124.A criança estava desaparecida desde a noite de segunda-feira. Testemunhas informaram à polícia que viram uma adolescente de 13 anos arrastando R. pelo braço e o dopando com comprimidos. Ela teria entregue o garoto a dois menores, de 15 e 17 anos, que o teriam espancado até a morte e desovado o corpo. O garoto foi encontrado com lesões na cabeça e afundamento de crânio.Cinco juízes julgam, em BH, as infrações dos adolescentes. Quando o ato é considerado grave, eles ficam acautelados nos centros provisórios e, em até 45 dias, ocorre o julgamento. Se condenados a medidas cautelares, podem ficar de seis meses a um ano em centros de internação definitiva. "A demanda das necessidades dos adolescentes é maior do que o estado pode dar conta. É preciso aumentar ou criar políticas públicas, principalmente nas áreas de educação, esporte e formação profissional", disse a magistrada.
Junia Oliveira - Estado de Minas
Publicação: 06/05/2010 06:12
Publicação: 06/05/2010 06:12
Fonte:www.uai.com.br
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