Da Redação
Uma estudante britânica foi condenada nesta terça-feira (12) a 30 meses de prisão depois de atropelar e matar uma mulher de 63 anos, em fevereiro de 2010. Keisha Wall, 20, havia acabado de tirar carta e lia uma mensagem de texto em seu celular quando o acidente aconteceu em Reading, Berkshire. A jovem, que cumprirá pena em um centro de detenção juvenil, também está proibida de dirigir pelos próximos três anos.
A estudante, na época com 18 anos, havia tirado carta oito meses antes do acidente e ganhado um Suzuki modelo Jimny de presente de Natal, em 2009. Ela dirigia o automóvel com sua mãe no banco do passageiro quando subiu na calçada e atropelou Christine Lyon. A mulher morreu na hora, segundo o jornal “Daily Mail”. A mãe de Keisha, que a acompanhava de um passeio por lojas até em casa, trabalha como instrutora de autoescola.
“Antes de começar a dirigir você estava trocando mensagens com seu namorado e uma amiga [...] No período de menos de um minuto antes da colisão, você recebeu uma mensagem em seu celular, que foi aberta. Você a leu ou tentou ler. Com a ação, perdeu a concentração, saiu da rua e causou a morte daquela mulher”, afirmou o juiz Stephen John, responsável pelo caso.
“Pelas suas ações naquele dia, você privou uma família amorosa de ter sua mãe e sua avó, além de um marido de ter aquela que foi sua mulher por mais de 40 anos. Se você não tivesse se comportado de maneira tão irresponsável, ela estaria viva hoje. Esse acidente era possível de ser evitado, um acidente que causou uma morte que poderia ter sido evitada. E você é responsável por isso”, continuou.
O juiz afirmou, no entanto, acreditar que Keisha sinta remorso e que sua vida também tenha sido afetada. “Mas você é uma mulher inteligente e não há desculpas para qualquer pessoa usar o celular atrás do volante. Tenho esperança de que essa sentença reforce a mensagem que os tribunais vêm mandando sobre as terríveis e evitáveis consequências de usar o celular ao volante.”
Joy Dyker, advogado de defesa da estudante, afirmou que Keisha terá de arcar com as consequências de um curto episódio para o resto de sua vida. Segundo ele, a jovem está muito arrependida e sente muito remorso.
Fonte:http://tecnologia.uol.com.br
Uma estudante britânica foi condenada nesta terça-feira (12) a 30 meses de prisão depois de atropelar e matar uma mulher de 63 anos, em fevereiro de 2010. Keisha Wall, 20, havia acabado de tirar carta e lia uma mensagem de texto em seu celular quando o acidente aconteceu em Reading, Berkshire. A jovem, que cumprirá pena em um centro de detenção juvenil, também está proibida de dirigir pelos próximos três anos.
A estudante, na época com 18 anos, havia tirado carta oito meses antes do acidente e ganhado um Suzuki modelo Jimny de presente de Natal, em 2009. Ela dirigia o automóvel com sua mãe no banco do passageiro quando subiu na calçada e atropelou Christine Lyon. A mulher morreu na hora, segundo o jornal “Daily Mail”. A mãe de Keisha, que a acompanhava de um passeio por lojas até em casa, trabalha como instrutora de autoescola.
“Antes de começar a dirigir você estava trocando mensagens com seu namorado e uma amiga [...] No período de menos de um minuto antes da colisão, você recebeu uma mensagem em seu celular, que foi aberta. Você a leu ou tentou ler. Com a ação, perdeu a concentração, saiu da rua e causou a morte daquela mulher”, afirmou o juiz Stephen John, responsável pelo caso.
“Pelas suas ações naquele dia, você privou uma família amorosa de ter sua mãe e sua avó, além de um marido de ter aquela que foi sua mulher por mais de 40 anos. Se você não tivesse se comportado de maneira tão irresponsável, ela estaria viva hoje. Esse acidente era possível de ser evitado, um acidente que causou uma morte que poderia ter sido evitada. E você é responsável por isso”, continuou.
O juiz afirmou, no entanto, acreditar que Keisha sinta remorso e que sua vida também tenha sido afetada. “Mas você é uma mulher inteligente e não há desculpas para qualquer pessoa usar o celular atrás do volante. Tenho esperança de que essa sentença reforce a mensagem que os tribunais vêm mandando sobre as terríveis e evitáveis consequências de usar o celular ao volante.”
Joy Dyker, advogado de defesa da estudante, afirmou que Keisha terá de arcar com as consequências de um curto episódio para o resto de sua vida. Segundo ele, a jovem está muito arrependida e sente muito remorso.
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