O crack é cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. A partir dai começa os furtos, roubos dentro de casa e com o passar do temo os furtos, assaltos e roubos ficam frequentes e com mais agressividade devido o uso da droga. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está o sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação destas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos - ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
Sabemos que este tipo de droga e necessário que toda a rede esteja funcionando, porque envolve a saúde, segurança pública e assistência social e educação. Precisamos trabalhar de forma conjunta na base deste problema, atuar nas vilas, favelas e nos bairros para que possamos diminuir estes índices alarmantes que vem acabando com a nossa população jovem.
Precisamos atacar os pontos de maior urgência que podem ser primordiais para o desenvolvimento humano e a qualidade de vida, se atuarmos na melhoria das moradias, saneamento básico, educação, trabalho e geração de renda.
Com uma população em torno de 605.000 habitantes, onde 40% dessa população e de crianças, jovens e adolescentes. Precisamos nos mobilizar, para tirarmos esses indivíduos das ruas e do convívio com as drogas, sejam eles usuários ou traficantes. Se não fizermos nada, estaremos acabando com famílias inteiras.
Por: Alex Gomes
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. A partir dai começa os furtos, roubos dentro de casa e com o passar do temo os furtos, assaltos e roubos ficam frequentes e com mais agressividade devido o uso da droga. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está o sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação destas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos - ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
Sabemos que este tipo de droga e necessário que toda a rede esteja funcionando, porque envolve a saúde, segurança pública e assistência social e educação. Precisamos trabalhar de forma conjunta na base deste problema, atuar nas vilas, favelas e nos bairros para que possamos diminuir estes índices alarmantes que vem acabando com a nossa população jovem.
Precisamos atacar os pontos de maior urgência que podem ser primordiais para o desenvolvimento humano e a qualidade de vida, se atuarmos na melhoria das moradias, saneamento básico, educação, trabalho e geração de renda.
Com uma população em torno de 605.000 habitantes, onde 40% dessa população e de crianças, jovens e adolescentes. Precisamos nos mobilizar, para tirarmos esses indivíduos das ruas e do convívio com as drogas, sejam eles usuários ou traficantes. Se não fizermos nada, estaremos acabando com famílias inteiras.
Por: Alex Gomes
NOTA EXPLICATIVA: Os administradores do Blog dos Agente pedem desculpas ao Agente de Segurança Socioeducativo ALEX GOMES pelos erros na publicação dos creditos de postagens anteriores. Onde se lê Alex Batista na verdade é ALEX GOMES, Agente de Segurança Socioeducativo do Cead em Contagem/MG.
Foto: Reunião com o então recem nomeado Secretário de Estado de Defesa Social Lafaette Andrada.
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