Tramita na Câmara o Projeto de Lei 346/11, do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que aumenta de três para cinco anos o período máximo de internação de adolescente autor de ato infracional grave. Além disso, o projeto prevê atividades obrigatórias de formação técnico-profissional para o interno.
A proposta altera dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Lei 8.069/90).
Pelo projeto, a internação poderá ser de até cinco anos quando se tratar da prática de ato infracional punido, pela legislação penal, com a pena de reclusão.
Para Hugo Leal, o prazo máximo de três anos de internação, previsto atualmente, é insuficiente para punir crimes mais graves, que tenham caráter violento e de ameaça à vida. É incontestável que o ECA precisa de uma revisão equilibrada e dosada, para a construção de uma sociedade mais justa e mais segura, argumenta o deputado.
Crimes graves
É preocupante o número de adolescentes que, empurrados pelos problemas sociais, pela falta de oportunidades de estudo e de trabalho, envolvem-se em crimes de natureza grave, como roubo, homicídio e tráfico de drogas, diz o autor do projeto.
O deputado afirma que a dependência química é a principal causa desses atos infracionais. Por trás da maioria dos roubos e homicídios está a teia do tráfico, sustenta.
Para Hugo Leal, a educação é a chave para frear a escalada dos jovens na criminalidade, e ela precisa começar até mesmo na aplicação das penalidades aos infratores. Ao mesmo tempo, o deputado propõe formação técnico-profissional obrigatória para o interno como uma forma de o Estado preparar o adolescente para o retorno ao convívio social.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Posteriormente, o texto será votado pelo Plenário.
Autor: Da Agência Câmara
A proposta altera dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Lei 8.069/90).
Pelo projeto, a internação poderá ser de até cinco anos quando se tratar da prática de ato infracional punido, pela legislação penal, com a pena de reclusão.
Para Hugo Leal, o prazo máximo de três anos de internação, previsto atualmente, é insuficiente para punir crimes mais graves, que tenham caráter violento e de ameaça à vida. É incontestável que o ECA precisa de uma revisão equilibrada e dosada, para a construção de uma sociedade mais justa e mais segura, argumenta o deputado.
Crimes graves
É preocupante o número de adolescentes que, empurrados pelos problemas sociais, pela falta de oportunidades de estudo e de trabalho, envolvem-se em crimes de natureza grave, como roubo, homicídio e tráfico de drogas, diz o autor do projeto.
O deputado afirma que a dependência química é a principal causa desses atos infracionais. Por trás da maioria dos roubos e homicídios está a teia do tráfico, sustenta.
Para Hugo Leal, a educação é a chave para frear a escalada dos jovens na criminalidade, e ela precisa começar até mesmo na aplicação das penalidades aos infratores. Ao mesmo tempo, o deputado propõe formação técnico-profissional obrigatória para o interno como uma forma de o Estado preparar o adolescente para o retorno ao convívio social.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Posteriormente, o texto será votado pelo Plenário.
Autor: Da Agência Câmara
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