Pouco mais de cinco meses após interromperem de maneira trágica a carreira do jogador do América William Morais, 19, os três acusados de cometerem latrocínio - roubo seguido de morte - contra o atleta foram condenados pela Justiça. Na decisão, a juíza da 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, Neide da Silva Martins, determinou que Hebert Lopes dos Santos, 18, e Darisson Ferraz da Silva, 18, cumpram a pena de 20 anos e seis meses em regime fechado. Já Daivisson Carlos Basílio Moreira, 23, foi condenado a 21 anos e seis meses. O trio ainda poderá recorrer da decisão. Os três estão presos.
O crime foi cometido em fevereiro deste ano, quando William saía de um sítio no bairro Santa Terezinha, na região da Pampulha, na companhia da namorada. O jogador foi rendido pelos suspeitos, que queriam roubar a corrente de prata usada pela vítima. Ao tentar correr da abordagem, o atleta acabou baleado com um tiro no peito. A bala atingiu o coração e ele morreu na hora.
Durante o processo, Darisson da Silva confessou ser o autor do crime. No entanto, a versão apresentada por ele e pelos comparsas contradiz as investigações da Polícia Civil e a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) no decorrer das investigações. Segundo Silva, ele mexeu com a mulher que estava com o jogador. Os dois teriam se desentendido e ele acabou atirando.
Recurso. É com base nessa alegação que a defesa dos acusados pretende recorrer da sentença. O advogado de Hebert Santos, Crisvone Vieira Araújo, afirmou que o latrocínio não aconteceu. "O Darisson confessou que foi uma discussão por causa da menina. Os laudos da perícia, as fotos da vítima não mostram que há marcas de que a corrente foi arrancada", alegou.
De acordo com o defensor, ele entrará com recurso para desclassificar o crime de latrocínio - cuja pena é de 20 a 30 anos de prisão - para homicídio simples - que tem pena prevista de 6 a 20 anos de prisão.
Na instrução do processo, foram ouvidas 11 testemunhas e os três acusados. O advogado de Darisson da Silva não foi encontrado para comentar a decisão. A reportagem também tentou falar com o promotor responsável pelo caso, mas a assessoria do MPE não conseguiu localizá-lo.
Defensor já recorreu da decisão
O advogado Roosevelt Caldas Pimenta, que defende Daivisson Moreira, afirmou ontem já ter entrado com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a revisão da sentença. Ele alegou que seu cliente não participou da morte de William Morais e disse que o rapaz sequer estava no local do crime.
"Ele (Daivisson) acabou condenado por ser uma pessoa humilde e ter em seu antecedente o uso de maconha", afirmou o defensor. Segundo Pimenta, ele apresentou três testemunhas que confirmaram a versão. (RR)
Fonte: O Tempo
O crime foi cometido em fevereiro deste ano, quando William saía de um sítio no bairro Santa Terezinha, na região da Pampulha, na companhia da namorada. O jogador foi rendido pelos suspeitos, que queriam roubar a corrente de prata usada pela vítima. Ao tentar correr da abordagem, o atleta acabou baleado com um tiro no peito. A bala atingiu o coração e ele morreu na hora.
Durante o processo, Darisson da Silva confessou ser o autor do crime. No entanto, a versão apresentada por ele e pelos comparsas contradiz as investigações da Polícia Civil e a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) no decorrer das investigações. Segundo Silva, ele mexeu com a mulher que estava com o jogador. Os dois teriam se desentendido e ele acabou atirando.
Recurso. É com base nessa alegação que a defesa dos acusados pretende recorrer da sentença. O advogado de Hebert Santos, Crisvone Vieira Araújo, afirmou que o latrocínio não aconteceu. "O Darisson confessou que foi uma discussão por causa da menina. Os laudos da perícia, as fotos da vítima não mostram que há marcas de que a corrente foi arrancada", alegou.
De acordo com o defensor, ele entrará com recurso para desclassificar o crime de latrocínio - cuja pena é de 20 a 30 anos de prisão - para homicídio simples - que tem pena prevista de 6 a 20 anos de prisão.
Na instrução do processo, foram ouvidas 11 testemunhas e os três acusados. O advogado de Darisson da Silva não foi encontrado para comentar a decisão. A reportagem também tentou falar com o promotor responsável pelo caso, mas a assessoria do MPE não conseguiu localizá-lo.
Defensor já recorreu da decisão
O advogado Roosevelt Caldas Pimenta, que defende Daivisson Moreira, afirmou ontem já ter entrado com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a revisão da sentença. Ele alegou que seu cliente não participou da morte de William Morais e disse que o rapaz sequer estava no local do crime.
"Ele (Daivisson) acabou condenado por ser uma pessoa humilde e ter em seu antecedente o uso de maconha", afirmou o defensor. Segundo Pimenta, ele apresentou três testemunhas que confirmaram a versão. (RR)
Fonte: O Tempo
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