A expansão do consumo de crack no Brasil começa na década de 1990. O crack consumido no Brasil é produzido a partir da pasta base da cocaína, que tem como matéria prima as folhas do arbusto da coca. Em 2009, a Colômbia foi responsável por 43% do cultivo mundial de coca, seguida por Peru (38%) e Bolívia (19%). A coca cultivada nessas plantações vai para instalações clandestinas envolvidas no processamento da planta.
A pasta-base de cocaína produzida na Colômbia entra no país pelas fronteiras com Acre, Roraima e Amazonas, de barco ou avião. A divisa com o Paraguai também é usada pelos colombianos, especialmente por vias aéreas ou terrestres. A droga proveniente do Peru também passa por Acre, Roraima e Amazonas. Peru e Bolívia utilizam, ainda, a fronteira com o Pantanal, levando a droga por via aérea e terrestre para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Das regiões de fronteira, a droga segue para dois destinos. Portos e aeroportos brasileiros escoam a pasta de coca para o mercado externo, principalmente Europa e Estados Unidos, embarcada em veleiros, navios e “mulas” (intermediários que levam a droga em bagagens ou no próprio corpo). A droga é também distribuída no mercado interno para “laboratórios” clandestinos que a transformam no produto final.
O crack, produzido a partir da pasta de coca, é fabricado principalmente nas regiões Sul e Sudeste, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. Minas Gerais também possui vários “laboratórios” de transformação da pasta em crack.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack
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