Por Nicholas Bakalar
The New York Times
Quando mulheres grávidas são questionadas se fumam, quase um quarto das fumantes nega o hábito.
Usando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, conduzida entre 1999 e 2006, pesquisadores relatam no "American Journal of Epidemiology" que 13 por cento de 994 mulheres grávidas e quase 30 por cento de 3.203 mulheres não grávidas em idade reprodutiva eram fumantes ativas.
Entre as fumantes grávidas, 23% informaram não fumar, apesar dos altos níveis de cotinina (um indicador biológico da exposição ao tabaco) mostrarem o contrário. Mais de 9% das fumantes não grávidas também mentiram sobre isso.
Os autores admitem que os níveis de cotinina podem subir devido ao fumo passivo, e que o nível exato de cotinina no sangue que indica que uma mulher grávida é fumante ainda não é conhecido. Porém, as mulheres grávidas metabolizam a cotinina muito mais rapidamente que as mulheres que não esperam bebê, então o índice pode, na verdade, ter sido subestimado.
A principal autora do estudo, Patricia M. Dietz, epidemiologista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, disse que a mentira das mulheres provavelmente está ligada à vergonha. "O tabagismo tem sido estigmatizado", disse a pesquisadora. "Elas não querem ser castigadas". Mas esconder o vício não é a solução, disse ela. A saída é realmente deixar de fumar.
Tradutor: Gabriela d'Ávila
Fonte:http://noticias.uol.com.br
The New York Times
Quando mulheres grávidas são questionadas se fumam, quase um quarto das fumantes nega o hábito.
Usando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, conduzida entre 1999 e 2006, pesquisadores relatam no "American Journal of Epidemiology" que 13 por cento de 994 mulheres grávidas e quase 30 por cento de 3.203 mulheres não grávidas em idade reprodutiva eram fumantes ativas.
Entre as fumantes grávidas, 23% informaram não fumar, apesar dos altos níveis de cotinina (um indicador biológico da exposição ao tabaco) mostrarem o contrário. Mais de 9% das fumantes não grávidas também mentiram sobre isso.
Os autores admitem que os níveis de cotinina podem subir devido ao fumo passivo, e que o nível exato de cotinina no sangue que indica que uma mulher grávida é fumante ainda não é conhecido. Porém, as mulheres grávidas metabolizam a cotinina muito mais rapidamente que as mulheres que não esperam bebê, então o índice pode, na verdade, ter sido subestimado.
A principal autora do estudo, Patricia M. Dietz, epidemiologista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, disse que a mentira das mulheres provavelmente está ligada à vergonha. "O tabagismo tem sido estigmatizado", disse a pesquisadora. "Elas não querem ser castigadas". Mas esconder o vício não é a solução, disse ela. A saída é realmente deixar de fumar.
Tradutor: Gabriela d'Ávila
Fonte:http://noticias.uol.com.br
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