LUCIENE CÂMARA
Enquanto cresce a criminalidade e a superlotação nas penitenciárias de Minas, aumentam também os gastos com o sistema prisional. O número de auxílios-reclusão, concedidos aos familiares dos detentos, subiu 16,6% em dezembro passado, com um total de 4.257 beneficiados, contra 3.650 no mesmo período de 2010. Com isso, o governo federal precisou aplicar R$ 2,5 milhões em benefícios, 28% a mais do que em dezembro de 2010, quando foram gastos R$ 1,9 milhão.
A esse montante, somam-se ainda os gastos do governo mineiro. Cada um dos 42.938 presos custa R$ 1.600, em média, para os cofres do Estado, valor que engloba a manutenção de uma unidade prisional e salários de servidores. Para especialistas, a única forma de reduzir os gastos é investir em ações de prevenção à criminalidade e penas alternativas, o que contraria às recentes políticas adotadas no Estado. No caso do combate à violência, duas ações importantes do governo - o programa Fica Vivo e Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar) - sofreram cortes em 2011, ano em que o número de homicídios cresceu 16%.
Fonte: http://www.otempo.com.br
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