Programa lançado há mais de um mês disponibiliza R$ 4 bi para os Estados
GABRIELA SALES
Mais de um mês após o governo federal anunciar a liberação de dinheiro para um plano nacional de enfrentamento ao crack, Minas Gerais ainda não aderiu às medidas propostas pelo programa.
A justificativa da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod) para a demora na apresentação de um planejamento é que a prioridade são os projetos já criados e executados pelo Estado.
O pacote lançado no dia 7 de dezembro prevê investimentos de R$ 4 bilhões, nas áreas de saúde, justiça e educação. Entre as principais medidas, estão a abertura de consultórios de rua e a instalação de enfermarias em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento a dependentes. Para a liberação dos recursos, os Estados devem apontar quais são os municípios com maior consumo.
Não há prazo para a apresentação dos planos estaduais, mas a verba para a execução já está disponível desde o mês passado. O governo mineiro informou que o projeto de Minas será finalizado neste mês. "Estamos realizando estudos nas áreas de saúde e segurança. O governo federal também está planejando o que pode ser adotado no Estado", disse o subsecretário Cloves Benevides.
Enquanto isso, Minas aposta na eficácia de suas próprias ações. Lançado em agosto do ano passado, o programa Aliança pela Vida oferece atendimento ao usuário e à família. Dos 207 viciados abordados até dezembro, 178 aceitaram se submeter ao tratamento.
Já o cartão Aliança pela Vida dá auxílio de R$ 900 às famílias que assumem as despesas de tratamento de usuários. A secretaria concedeu 30 benefícios desde agosto. Outros 120 aguardam liberação. Já foram disponibilizados mil cartões.
Para o coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná, Pedro Bodê, a lentidão nas ações de combate prejudica os resultados. "Mais do que análises e estudos, precisamos de medidas que, de fato, auxiliem o dependente".
Fonte: http://www.otempo.com.br
GABRIELA SALES
Mais de um mês após o governo federal anunciar a liberação de dinheiro para um plano nacional de enfrentamento ao crack, Minas Gerais ainda não aderiu às medidas propostas pelo programa.
A justificativa da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod) para a demora na apresentação de um planejamento é que a prioridade são os projetos já criados e executados pelo Estado.
O pacote lançado no dia 7 de dezembro prevê investimentos de R$ 4 bilhões, nas áreas de saúde, justiça e educação. Entre as principais medidas, estão a abertura de consultórios de rua e a instalação de enfermarias em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento a dependentes. Para a liberação dos recursos, os Estados devem apontar quais são os municípios com maior consumo.
Não há prazo para a apresentação dos planos estaduais, mas a verba para a execução já está disponível desde o mês passado. O governo mineiro informou que o projeto de Minas será finalizado neste mês. "Estamos realizando estudos nas áreas de saúde e segurança. O governo federal também está planejando o que pode ser adotado no Estado", disse o subsecretário Cloves Benevides.
Enquanto isso, Minas aposta na eficácia de suas próprias ações. Lançado em agosto do ano passado, o programa Aliança pela Vida oferece atendimento ao usuário e à família. Dos 207 viciados abordados até dezembro, 178 aceitaram se submeter ao tratamento.
Já o cartão Aliança pela Vida dá auxílio de R$ 900 às famílias que assumem as despesas de tratamento de usuários. A secretaria concedeu 30 benefícios desde agosto. Outros 120 aguardam liberação. Já foram disponibilizados mil cartões.
Para o coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná, Pedro Bodê, a lentidão nas ações de combate prejudica os resultados. "Mais do que análises e estudos, precisamos de medidas que, de fato, auxiliem o dependente".
Fonte: http://www.otempo.com.br
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