Douglas Cunha
Três amigos? Duas mortes, um preso. Uma teia de intrigas e mistérios envolve um crime de homicídio acontecido na Avenida São Marçal, no João Paulo, no dia 30 de julho, exigindo a astúcia da Polícia Judiciária, como órgão de investigações para esclarecer todo emaranhado de versões envolvendo os dois assassinatos.
O delegado Gustavo Alencar, titular da 2ª Delegacia Distrital (João Paulo) e a equipe, investigam o crime de que foi vítima Daniel Moreira Botelho, mais conhecido como “Negão”, de 21 anos, e a morte de outro jovem, Elias Vera da Silva, o “Pituca”, 22 anos, praticada em menos de 24 horas.
O primeiro foi morto a tiros, em via pública, por um adolescente de 17 anos, e o outro pelo pai de Negão, o sargento Gabriel Moreira Botelho, até então lotado em um núcleo do Serviço de Inteligência da Polícia Militar. Os dois crimes ainda não foram esclarecidos, visto que existem versões muito contraditórias sobre ambos, conforme o delegado Gustavo Alencar.
O delegado afirmou que o crime praticado pelo garoto ainda precisa ser esclarecido, visto que o infrator disse ter agido em legítima defesa, já que a vítima teria partido para agredi-lo. Mas há a presunção de que se trata de um crime premeditado, resultante de divergências entre grupos rivais que atuam no eixo Alemanha–João Paulo–Bairro de Fátima, que vivem em confronto.
Lei de Talião
Daniel Botelho foi morto quando transitava pela Avenida São Marçal, no João Paulo, pelo adolescente de 17 anos, que desferiu-lhe vários tiros de revólver calibre 38, sem qualquer discussão. O infrator tentou fugir mas foi perseguido e preso por um policial militar e apresentado, juntamente com a arma do crime, na Segunda Delegacia Distrital. Logo em, seguida, chegaram homens do Serviço Velado da Polícia Militar que ameaçaram invadir o gabinete do delegado Gustavo Alencar, com o propósito de matar o infrator.
Conta o delegado, que a execução não se consumou devido a intervenção de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), que impediram que os homens do velado invadissem a sala do delegado para executar o adolescente, que foi mantido escondido no banheiro e somente com a chegada de reforço da Superintendência da Polícia Civil na Capital, foi transferido para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
No dia seguinte ao crime, as autoridades do 2º DP foram avisadas de que o jovem Elias Vera Silva, o Pituca, morador da Rua Irmãos Coragem, na Alemanha, havia sido assassinado, com um tiro na cabeça, no interior da moradia do casa do sargento Gabriel Moreira Botelho, pai do rapaz morto na Avenida São Marçal.
A Polícia Técnica foi acionada e esteve no local, onde encontrou o cadáver de Pituca junto à porta de saída da casa. No sofá havia grande quantidade de sangue, deixando claro que ele foi morto quando estava sentado. O sargento Gabriel Botelho fugiu em seguida à prática do crime.
Ao se apresentar na delegacia do João Paulo, onde prestou depoimento sobre o crime praticado por ele, o sargento Botelho, conforme o delegado Gustavo Alencar, disse que tinha agido em legítima defesa, visto que Pituca teria ido voluntariamente à sua
casa, onde o insultara taxando-o de “policial safado”, fazendo a menção de que iria sacar uma arma, o que o teria levado a sacar o revólver e realizar o disparo que matou o rapaz.
Uma faca teria sido apreendida no local do crime, a casa de Botelho. O sargento Walter, que esteve no local, disse no 2º DP que perdeu a arma. O agente administrativo da Polícia Civil Elias Louzeiro da Silva, pai de Pituca, disse que o sargento Gabriel, no dia anterior, havia procurado o filho em casa, e teria feito uma ameaça. Elias não reconheceu, na delegacia, a faca como sendo do filho, afirmando que nunca havia visto aquela arma em casa. O delegado Gustavo encaminhou a faca para o Instituto de Criminalística (Icrim) para que seja periciada, com o propósito de encontrar as impressões digitais de Pituca.
O delegado Gustavo continua investigando com o propósito de identificar testemunhas, porém não tem obtido sucesso, visto que impera a "lei do silêncio" na região. As pessoas não querem falar por temerem também serem mortas. Existe a possibilidade de que Pituca teria sido levado para a casa do sargento Botelho, onde foi morto pelo militar que estava muito chocado com a morte do filho e que, por certo, tomado por forte emoção, cometeu o crime.
A Polícia Civil investiga também o envolvimento de outras pessoas na morte de Daniel Moreira Botelho, visto que o seu pai, sargento Gabriel Botelho, informou que o adolescente autor do crime, no momento da execução, estaria contando com o apoio de um homem não identificado e outro apenas como “Morcegão", porem os investigadores do 2º DP não confirmaram a verão.
O crime que ocasionou o outro, continua envolto em denso mistério e polícia investiga a vida pregressa das duas vítimas e do adolescente infrator, com o propósito de encontrar alguma pista que possa levar à elucidação do caso.
O delegado Gustavo Alencar, titular da 2ª Delegacia Distrital (João Paulo) e a equipe, investigam o crime de que foi vítima Daniel Moreira Botelho, mais conhecido como “Negão”, de 21 anos, e a morte de outro jovem, Elias Vera da Silva, o “Pituca”, 22 anos, praticada em menos de 24 horas.
O primeiro foi morto a tiros, em via pública, por um adolescente de 17 anos, e o outro pelo pai de Negão, o sargento Gabriel Moreira Botelho, até então lotado em um núcleo do Serviço de Inteligência da Polícia Militar. Os dois crimes ainda não foram esclarecidos, visto que existem versões muito contraditórias sobre ambos, conforme o delegado Gustavo Alencar.
O delegado afirmou que o crime praticado pelo garoto ainda precisa ser esclarecido, visto que o infrator disse ter agido em legítima defesa, já que a vítima teria partido para agredi-lo. Mas há a presunção de que se trata de um crime premeditado, resultante de divergências entre grupos rivais que atuam no eixo Alemanha–João Paulo–Bairro de Fátima, que vivem em confronto.
Lei de Talião
Daniel Botelho foi morto quando transitava pela Avenida São Marçal, no João Paulo, pelo adolescente de 17 anos, que desferiu-lhe vários tiros de revólver calibre 38, sem qualquer discussão. O infrator tentou fugir mas foi perseguido e preso por um policial militar e apresentado, juntamente com a arma do crime, na Segunda Delegacia Distrital. Logo em, seguida, chegaram homens do Serviço Velado da Polícia Militar que ameaçaram invadir o gabinete do delegado Gustavo Alencar, com o propósito de matar o infrator.
Conta o delegado, que a execução não se consumou devido a intervenção de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), que impediram que os homens do velado invadissem a sala do delegado para executar o adolescente, que foi mantido escondido no banheiro e somente com a chegada de reforço da Superintendência da Polícia Civil na Capital, foi transferido para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
No dia seguinte ao crime, as autoridades do 2º DP foram avisadas de que o jovem Elias Vera Silva, o Pituca, morador da Rua Irmãos Coragem, na Alemanha, havia sido assassinado, com um tiro na cabeça, no interior da moradia do casa do sargento Gabriel Moreira Botelho, pai do rapaz morto na Avenida São Marçal.
A Polícia Técnica foi acionada e esteve no local, onde encontrou o cadáver de Pituca junto à porta de saída da casa. No sofá havia grande quantidade de sangue, deixando claro que ele foi morto quando estava sentado. O sargento Gabriel Botelho fugiu em seguida à prática do crime.
Ao se apresentar na delegacia do João Paulo, onde prestou depoimento sobre o crime praticado por ele, o sargento Botelho, conforme o delegado Gustavo Alencar, disse que tinha agido em legítima defesa, visto que Pituca teria ido voluntariamente à sua
casa, onde o insultara taxando-o de “policial safado”, fazendo a menção de que iria sacar uma arma, o que o teria levado a sacar o revólver e realizar o disparo que matou o rapaz.
Uma faca teria sido apreendida no local do crime, a casa de Botelho. O sargento Walter, que esteve no local, disse no 2º DP que perdeu a arma. O agente administrativo da Polícia Civil Elias Louzeiro da Silva, pai de Pituca, disse que o sargento Gabriel, no dia anterior, havia procurado o filho em casa, e teria feito uma ameaça. Elias não reconheceu, na delegacia, a faca como sendo do filho, afirmando que nunca havia visto aquela arma em casa. O delegado Gustavo encaminhou a faca para o Instituto de Criminalística (Icrim) para que seja periciada, com o propósito de encontrar as impressões digitais de Pituca.
O delegado Gustavo continua investigando com o propósito de identificar testemunhas, porém não tem obtido sucesso, visto que impera a "lei do silêncio" na região. As pessoas não querem falar por temerem também serem mortas. Existe a possibilidade de que Pituca teria sido levado para a casa do sargento Botelho, onde foi morto pelo militar que estava muito chocado com a morte do filho e que, por certo, tomado por forte emoção, cometeu o crime.
A Polícia Civil investiga também o envolvimento de outras pessoas na morte de Daniel Moreira Botelho, visto que o seu pai, sargento Gabriel Botelho, informou que o adolescente autor do crime, no momento da execução, estaria contando com o apoio de um homem não identificado e outro apenas como “Morcegão", porem os investigadores do 2º DP não confirmaram a verão.
O crime que ocasionou o outro, continua envolto em denso mistério e polícia investiga a vida pregressa das duas vítimas e do adolescente infrator, com o propósito de encontrar alguma pista que possa levar à elucidação do caso.
Fonte: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2012/08/05/interna_urbano,120057/mortes-do-joao-paulo-ainda-nao-tem-causas-esclarecidas.shtml
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