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terça-feira, fevereiro 14, 2012

Refém por 24 horas

Vítima, que foi ameaçada com barra de ferro e chuço, foi a presídio para visitar o filho, quando foi abordada pelo suspeito.

KARINA ALVES
karina@otempo.com.br

Uma negociação que durou cerca de 24 horas acompanhada de ameaças, choro, tensão e cem homens das polícias Militar e Civil mobilizados. Esse é o resumo do que se tornou o cenário do Presídio Regional de Montes Claros, no Norte de Minas, entre a tarde de domingo e a manhã de ontem. Isolado em uma cela individual, o preso Pedro Francisco Vieira, de 30 anos, rendeu dois agentes penitenciários, fugiu de sua cela e fez refém Cleide Márcia Oliveira Santos, de 39, que estava na unidade para visitar um filho.

De acordo com a Polícia Militar, o detento se armou com uma barra de ferro que dá suporte à lâmpada da cela e com um chuço - arma artesanal - improvisado com uma gilete de um aparelho de barbear.

Vieira aproveitou para sair no momento em que dois agentes abriram a cela para lhe entregar a refeição do dia. A visitante rendida foi levada para a cela dele, de onde começou a negociar. O preso, que é soropositivo, se cortou com o chuço e ameaçava ferir a vítima.

Vieira, que em dezembro do ano passado teria tentado matar um outro preso durante um banho de sol, precisou ser isolado em uma cela especial para não ser agredido pelos demais detentos. Aos policiais e agentes, ele exigia a transferência para uma unidade do Sul da Bahia, onde mora sua família, e a garantia de falar com familiares para libertar a refém. Irredutível e agitado, ele só aceitou ceder e liberar a vítima depois de conversar, por celular, com uma irmã.

O preso foi levado para a delegacia e seria transferido, provisoriamente, para o Presídio de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas.
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Pela 2ª vez


A Secretaria de Estado de Defesa Social informou que irá rever o regulamento das unidades prisionais sobre o uso de barbeador descartável. O item faz parte de um kit de higiene pessoal entregue aos detentos, que são inspecionados. Essa foi a segunda vez que o preso Pedro Francisco Vieira provocou uma situação de risco com o uso de uma gilete em pouco mais de três meses detido no presídio regional. (KA)
Fonte: http://www.otempo.com.br/

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