Somente na última semana, pelo menos cinco jovens foram detidos por militares do 33º batalhão da PM.
DAYSE RESENDE
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A polêmica em torno da ausência de um lugar apropriado para acautelar os menores infratores no município parece estar longe de ter um fim. Conforme informações do promotor da Infância e Juventude, Raul Marcel Alves, até quinta-feira (5), a prefeitura ainda não havia disponibilizado nenhum imóvel ou terreno para a construção de um centro socioeducativo pelo governo do Estado.
Em função disso, conforme já denunciado por O Tempo Betim há duas semanas, a maioria dos jovens apreendidos continua nas ruas. Somente na última semana, de acordo com o 33º batalhão da, pelo menos cinco menores foram presos em flagrante.
Na última ocorrência, que ocorreu na madrugada de quinta-feira (5), um trio, entre eles um jovem de 16 anos, foi detido por tráfico de drogas. O crime aconteceu na região Central da cidade.
De acordo com os militares, os suspeitos, que são conhecidos pela prática de vários delitos, tentaram esconder pedras de crack ao avistarem a viatura. Após buscas pessoais, os policiais apreenderam sete pedras da droga com o grupo.
No domingo (1º), um outro menor, da mesma idade, também foi apreendido por tráfico. Segundo a PM, ele foi localizado no Betim Industrial com 11 pedras de crack e R$ 90 em dinheiro.
Ainda no dia 1º, um menor de 14 anos foi apreendido depois de manter o dono de uma farmácia, a mulher dele e um funcionário em cárcere privado durante quatro horas, no bairro São Caetano, com uma arma de brinquedo. Um outro adolescente, de 17 anos, que também participou da ação, conseguiu fugir. Segundo a PM, a intenção da dupla era explodir um caixa eletrônico do lado de fora da drogaria.
O menor apreendido foi reconhecido pelo proprietário de outra drogaria que teve um caixa eletrônico explodido, em junho, no bairro Laranjeiras. Na ação, três bandidos renderam três funcionários e explodiram toda a drogaria.
Por causa da situação, o subcomandante Agostinho Lacerda disse que militares estão "frustrados". Já a prefeitura não se pronunciou.
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