A reincidência de adolescentes no crime mostra que a violência na vida deles não é apenas ocasional, mas, sim, algo que permanece inserido em seu meio de convivência. Só em 2011, dos 8.842 infratores menores de 18 anos que sofreram medidas socioeducativas, 2.803 foram parar mais de uma vez na Justiça por prática de crimes ainda na adolescência. O número exclui os 267 jovens que tiveram o processo arquivado, o que soma um total de 9.109 entradas de adolescentes do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH).
O resultado é uma reincidência de 31,7% em 2011, segundo dados do CIA-BH. Entre os reincidentes, 55,58% deles deram entrada duas vezes na polícia por conta de infrações, um total de 1.558 jovens. Outros 698 foram parar três vezes no CIA-BH só em 2011 e 300 repetiram atos infracionais pelo menos quatro vezes. Houve até um adolescente que reincidiu 13 vezes no ano, o recorde registrado no período, de acordo com os dados do centro de atendimento.
Para a juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude, Valéria da Silva Rodrigues, a repetição do infrator no crime não pode ser atribuída à ineficácia da medida aplicada e, sim, a outros problemas que envolvem a realidade do adolescente e ainda o que o poder público não consegue resolver. "A saída para a diminuição do envolvimento dos jovens na criminalidade é o investimento do Estado na prevenção da violência", finaliza a juíza. (LC)
O resultado é uma reincidência de 31,7% em 2011, segundo dados do CIA-BH. Entre os reincidentes, 55,58% deles deram entrada duas vezes na polícia por conta de infrações, um total de 1.558 jovens. Outros 698 foram parar três vezes no CIA-BH só em 2011 e 300 repetiram atos infracionais pelo menos quatro vezes. Houve até um adolescente que reincidiu 13 vezes no ano, o recorde registrado no período, de acordo com os dados do centro de atendimento.
Para a juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude, Valéria da Silva Rodrigues, a repetição do infrator no crime não pode ser atribuída à ineficácia da medida aplicada e, sim, a outros problemas que envolvem a realidade do adolescente e ainda o que o poder público não consegue resolver. "A saída para a diminuição do envolvimento dos jovens na criminalidade é o investimento do Estado na prevenção da violência", finaliza a juíza. (LC)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua participação é importante para nosso aperfeiçoamento e avaliação das demandas necessárias dos Agentes de Segurança Socioeducativos, contamos com a educação, o bom senso a o união de todos na construção de um sistema melhor e verdadeiramente eficiente.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.