
Muito abalado, Valdir Alves dos Santos, pai de Almir, informou ao Diário Bahia que o criminoso queria a sandália da vítima e, por esse motivo, começaram a discutir. De acordo com uma vizinha, que não quis se identificar, o acusado atirou contra o menino, ainda na calçada. "Os dois andavam juntos e na mesma hora, aconteceu isso", disse Valdir.
Quando o carro do Departamento de Polícia Técnica chegou para levar o corpo, uma irmã do menino começou a chorar e gritar desesperada: "eu quero meu irmão". A dor da família comoveu os vizinhos e muitos não conseguiram controlar a emoção.
O perito Paulo Libório confirmou, através de um exame preliminar, que o menor foi atingido apenas com um disparo. Ele revelou que a cena do crime foi modificada. "Inclusive, o corpo já estava com a cabeça sob o travesseiro", informou.
Moradores da rua afirmaram que a vítima era calma e que não tinham conhecimento de que tivesse envolvido com drogas. O adolescente, disse o pai, não estava estudando.
Foto: Baleado, o menor correu até cair morto na cozinha. Foto: Gerson Teixeira/Diário Bahia.
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