Paralisação afeta 17 unidades espalhadas pelo Estado; funcionários reivindicam reposição salarial de 75%
Londrina - Educadores sociais da segunda unidade do Centro de Socioeducação (Cense) de Londrina entraram em greve neste final de semana. O grupo aderiu ao movimento estadual que afeta mais de 90% das unidades. Apenas 30% da categoria trabalha para manter os atendimentos básicos dentro do centro, como a entrega de medicamentos, fornecimento de comida e garantia do banho de sol aos internos.
Os grevistas cobram implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), abertura de concurso público para 500 vagas, reposição salarial de 75%, aumento de 40% nas gratificações e melhores condições de serviço.
''O governo se predispõe a dialogar, mas nao apresenta proposta. Estamos indo para dois anos de gestão e não tem proposta concreta, isso é inadmissível'', criticou o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Estado da Família (Sindsec), Mário César Monteiro.
O Sindsec participou de duas reuniões neste mês com representantes do governo, a última no dia 17. ''Os representantes afirmaram que (o governo) não poderia atender as reivindicações porque os gastos com pessoal já estão extrapolados. Eles reconhecem que tem uma dívida com a categoria e prometem pagar em suaves prestações, mas assim não dá'', afirmou o sindicalista.
O indicativo de greve foi protocolado terça-feira da semana passada na Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social. A paralisação afeta 17 unidades espalhadas pelo Estado, além dos oito centro de semi liberdade. O Cense I de Londrina, onde ficam adolescentes apreendidos provisoriamente, é a única unidade em que os servidores públicos não aderiram ao movimento no Paraná.
''Nós temos alguns problemas políticos nessa unidade pequena e que nos últimos anos tiveram ocorrências de arrochos e os servidores sentiram receio de entrar na greve'', revelou. Nenhum responsável pelo Cense I foi localizado para comentar o assunto.
A Secretaria da Família, por meio da assessoria de imprensa, informou que ''está tomando todas as providências cabíveis para garantir a integridade física dos adolescentes atendidos'' e ressaltou que tem mantido ''aberto o canal de diálogo com os seus servidores''.
Neste final de semana foram registradas várias situações nos centros de Socieducação. Ontem, a Polícia Militar foi obrigada a realizar revistas em parentes dos jovens durante o dia de visitas no Cense II de Londrina. O Ministério Público de Maringá (Noroeste) teve que intervir para que familiares pudessem ver seus parentes internados. Nas unidades de Fazenda Rio Grande (Região Metropolitana de Curitiba) e Ponta Grossa (Campos Gerais) houve protesto dos adolescentes. Em Cascavel (Oeste), um adolescente apresentou uma crise nervosa e foi atendido pelo Samu. A PM fez a guarda externa da unidade.
Os grevistas cobram implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), abertura de concurso público para 500 vagas, reposição salarial de 75%, aumento de 40% nas gratificações e melhores condições de serviço.
''O governo se predispõe a dialogar, mas nao apresenta proposta. Estamos indo para dois anos de gestão e não tem proposta concreta, isso é inadmissível'', criticou o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Estado da Família (Sindsec), Mário César Monteiro.
O Sindsec participou de duas reuniões neste mês com representantes do governo, a última no dia 17. ''Os representantes afirmaram que (o governo) não poderia atender as reivindicações porque os gastos com pessoal já estão extrapolados. Eles reconhecem que tem uma dívida com a categoria e prometem pagar em suaves prestações, mas assim não dá'', afirmou o sindicalista.
O indicativo de greve foi protocolado terça-feira da semana passada na Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social. A paralisação afeta 17 unidades espalhadas pelo Estado, além dos oito centro de semi liberdade. O Cense I de Londrina, onde ficam adolescentes apreendidos provisoriamente, é a única unidade em que os servidores públicos não aderiram ao movimento no Paraná.
''Nós temos alguns problemas políticos nessa unidade pequena e que nos últimos anos tiveram ocorrências de arrochos e os servidores sentiram receio de entrar na greve'', revelou. Nenhum responsável pelo Cense I foi localizado para comentar o assunto.
A Secretaria da Família, por meio da assessoria de imprensa, informou que ''está tomando todas as providências cabíveis para garantir a integridade física dos adolescentes atendidos'' e ressaltou que tem mantido ''aberto o canal de diálogo com os seus servidores''.
Neste final de semana foram registradas várias situações nos centros de Socieducação. Ontem, a Polícia Militar foi obrigada a realizar revistas em parentes dos jovens durante o dia de visitas no Cense II de Londrina. O Ministério Público de Maringá (Noroeste) teve que intervir para que familiares pudessem ver seus parentes internados. Nas unidades de Fazenda Rio Grande (Região Metropolitana de Curitiba) e Ponta Grossa (Campos Gerais) houve protesto dos adolescentes. Em Cascavel (Oeste), um adolescente apresentou uma crise nervosa e foi atendido pelo Samu. A PM fez a guarda externa da unidade.
Foto: Na unidade 2 de Londrina, são mantidos apenas os atendimentos básicos, como fornecimento de comida e entrega de alimentos
Danilo Marconi
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