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segunda-feira, junho 20, 2011

Tuberculose avança nos presídios de Ribeirão Preto

Número de casos da doença subiu de 400, em dezembro, para 847 em março, para cada 100 mil presos
Ana Paula Sousa

A predominância da tuberculose nos presídios de Ribeirão Preto saltou de 400 casos para cada 100 mil detentos em dezembro para 847 por 100 mil em março deste ano.

O número é superior à última média divulgada pelo Estado, no final do ano passado, que gira em torno de 700 para cada 100 mil.

De acordo com a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose e Hanseníase, Lis Neves, a Secretaria da Saúde faz busca ativa por pacientes com sintomas da tuberculose, mas a superlotação dos presídios da região colabora para o desenvolvimento de outras doenças. Na região de Ribeirão Preto cerca de 6 mil presos ocupam 3,5 mil vagas em seis unidades de detenção.

"O bacilo da tuberculose é sensível à luz e sua propagação se dá pelo ar. Locais com pouca incidência de luz e muita gente confinada são ideais para sua transmissão", afirma.

Na tentativa de reduzir o número de casos, o Programa de Controle de Tuberculose intensificou ações nas penitenciárias da região. "Fizemos um trabalho no Centro de Detenção Provisória com presos multiplicadores que estão sensibilizados para detectar casos da doença", afirma.

Os trabalhos também devem ser estendidos para as cadeias de Ribeirão Preto. Além de evitar casos dentro das cadeias, o trabalho visa impedir que o bacilo contamine familiares dos detentos e que isso se torne um ciclo.

"Os profissionais e os presos precisam trabalhar em duas frentes. Dentro e fora dos presídios. Uma pessoa com tuberculose pode contaminar outras 15 ao longo de um ano", afirma Lis Neves.

HIV

A superlotação dos presídios da região de Ribeirão Preto é apontada como um risco à saúde dos detentos. "A lotação é prejudicial para as pessoas, os agentes e todo o sistema", afirma o membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), José Ricardo Guimarães.

Além do excesso de presos, também existe deficiência no quadro de profissionais da área de saúde.

Para rastrear possíveis portadores do vírus da Aids entre os detentos, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, irá oferecer testes rápidos de HIV em unidades prisionais do Estado.

Dois treinamentos já foram realizados, para profissionais dos centros de detenção da capital paulista e na região metropolitana. As próximas capacitações vão ocorrer em Ribeirão e Araraquara.

Fonte:http://www.jornalacidade.com.br

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