No Ceará não há hospital destinado ao tratamento de crianças usuárias de drogas.
O problema do crack entre crianças e adolescentes tem sido tema de reportagens especiais do O POVO nos últimos dias. Vem-se tornando rotina o assassinato de crianças por traficantes devido a “dívidas de drogas”. O envolvimento dessa faixa etária numa atividade criminosa como essa diz bem da gravidade e complexidade de um problema que está corroendo a sociedade.
Claro, o mal do crack não se circunscreve ao Brasil, e está disseminado em todo o mundo – inclusive nas sociedades abastadas. O problema é que em países jovens como o nosso ter o principal capital (infância e juventude) malbaratado de maneira tão trágica significa não apenas o comprometimento de uma faixa específica da população, mas do futuro da Nação.
Foi o reconhecimento desse perigo concreto que levou a presidente Dilma Rousseff a lançar, no fim de 2011, o programa Crack, é possível vencer, destinando-lhe R$ 4 bilhões para serem investidos no incremento das alternativas de tratamento para usuários, em ações de prevenção e no enfrentamento do tráfico.
Em termos concretos isso significará – segundo o Governo federal – que estados e municípios disporão de verbas para instalar 2.462 leitos em enfermarias especializadas dos hospitais do SUS. Além disso, o pleno é criar 308 Consultórios de Rua próximos dos locais de maior concentração de usuários de crack. Haverá, ainda, 175 Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas programados para funcionar 24 horas por dia com capacidade para o tratamento de 400 pessoas por dia, cada um. A meta é realizar tudo isso até 2014. Contudo, ainda se está tateando nessa área, por não haver consenso entre especialistas sobre a melhor forma de atacar o problema. Internamento compulsório ou não?
Reconhece-se que as atenções principais devem ser voltadas para as crianças. Sabe-se, porém, que no Ceará não há nenhum hospital destinado ao tratamento de crianças usuárias de drogas. Também não existe nenhuma “comunidade terapêutica” que acolha meninos e meninas com menos de 12 anos, para o desespero de suas famílias.
Ou seja, está tudo ainda por fazer e o tempo urge. Cada dia perdido são mais crianças capturadas pelos tentáculos do crack.
Fonte: http://www.opovo.com.br
O problema do crack entre crianças e adolescentes tem sido tema de reportagens especiais do O POVO nos últimos dias. Vem-se tornando rotina o assassinato de crianças por traficantes devido a “dívidas de drogas”. O envolvimento dessa faixa etária numa atividade criminosa como essa diz bem da gravidade e complexidade de um problema que está corroendo a sociedade.
Claro, o mal do crack não se circunscreve ao Brasil, e está disseminado em todo o mundo – inclusive nas sociedades abastadas. O problema é que em países jovens como o nosso ter o principal capital (infância e juventude) malbaratado de maneira tão trágica significa não apenas o comprometimento de uma faixa específica da população, mas do futuro da Nação.
Foi o reconhecimento desse perigo concreto que levou a presidente Dilma Rousseff a lançar, no fim de 2011, o programa Crack, é possível vencer, destinando-lhe R$ 4 bilhões para serem investidos no incremento das alternativas de tratamento para usuários, em ações de prevenção e no enfrentamento do tráfico.
Em termos concretos isso significará – segundo o Governo federal – que estados e municípios disporão de verbas para instalar 2.462 leitos em enfermarias especializadas dos hospitais do SUS. Além disso, o pleno é criar 308 Consultórios de Rua próximos dos locais de maior concentração de usuários de crack. Haverá, ainda, 175 Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas programados para funcionar 24 horas por dia com capacidade para o tratamento de 400 pessoas por dia, cada um. A meta é realizar tudo isso até 2014. Contudo, ainda se está tateando nessa área, por não haver consenso entre especialistas sobre a melhor forma de atacar o problema. Internamento compulsório ou não?
Reconhece-se que as atenções principais devem ser voltadas para as crianças. Sabe-se, porém, que no Ceará não há nenhum hospital destinado ao tratamento de crianças usuárias de drogas. Também não existe nenhuma “comunidade terapêutica” que acolha meninos e meninas com menos de 12 anos, para o desespero de suas famílias.
Ou seja, está tudo ainda por fazer e o tempo urge. Cada dia perdido são mais crianças capturadas pelos tentáculos do crack.
Fonte: http://www.opovo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua participação é importante para nosso aperfeiçoamento e avaliação das demandas necessárias dos Agentes de Segurança Socioeducativos, contamos com a educação, o bom senso a o união de todos na construção de um sistema melhor e verdadeiramente eficiente.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.