Criança de 7 anos foi abusada sexualmente por militar do Exército na região Oeste da capital.
GABRIELA SALES
Um sargento militar do Exército Brasileiro de 35 anos foi preso ontem suspeito de ter estuprado uma menina de 7 anos no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte. A mãe da criança acionou a Polícia Militar após flagrar o militar do exército no quarto da filha.
O sargento Fabrício Emiliano Costa, que é lotado na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, participava de uma festa entre familiares e amigos na casa de uma prima na capital. A vítima, que mora em um imóvel aos fundos de onde ocorria a festa, também participava da reunião acompanhada da mãe.
Com o fim da festa na manhã de ontem, ao ver a dificuldade da mãe da menina em fazê-la dormir, ele se propôs em ajudar. "A mãe disse que, com a ajuda dele (Fabrício Costa), foi tomar banho e, de dentro do banheiro, percebeu um barulho estranho da cabeceira da cama batendo na parede", contou o sargento Kleveirson Barbosa, da 7ª Companhia da Polícia Militar.
Desconfiada, a dona de casa, ao voltar para o quarto, deparou com a filha vestindo a calcinha e a camisola, enquanto o militar do exército dormia na cama da menina. Desesperada com a cena, a mãe expulsou o sargento da casa e acionou a polícia. Fabrício Costa foi encontrado pela PM dormindo na casa da tia - uma aposentada de 55 anos - , que não sabia do crime. Militares do exército conduziram o suspeito até a delegacia de plantão no Barreiro.
Na delegacia, a mãe da menina ainda estava em estado de choque. "Não quero falar. Não acredito que isso está acontecendo com a minha filha", disse. Durante depoimento, a menina, que tentava consolar a própria mãe, voltou a relatar os abusos sofridos na frente da delegada de plantão, Jacqueline Oliveira Ferraz.
Escondendo o rosto e com uma tatuagem declarando "Amor Eterno", o militar do Exército não falou sobre as acusações. A advogada que representa o suspeito, Sônia Andrade, também não se pronunciou sobre o assunto.
A menina foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida a exames que constataram a violência. A vítima foi encaminhada ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e lá recebeu atendimento médico. Fabrício Costa ficará preso por 101 dias à disposição da Justiça na 4ª Região do Exército em Belo Horizonte.
Procurados, nenhum representante do Exército se pronunciou sobre o assunto.
Moradores se revoltam
Comoção e revolta tomaram conta de moradores próximos ao local de onde ocorreu o abuso da menina de 7 anos no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte. "Não é possível que, nos dias de hoje, algo tão nojento e cruel como abusar de uma criança ainda aconteça", desabafou um comerciante que se identificou apenas como Lucas. Para outro comerciante da região, que não quis ser identificado, a confiança da mãe pode ter favorecido o crime. "A gente confia até que se prove o contrário. Acredito que a mãe da criança tenha sido enganada pela boa vontade do homem, que, na verdade, deve ser uma pessoa doente", disse o comerciante.
Conhecidos da família do suspeito do crime, o militar do Exército Fabrício Emiliano Costa, estavam assustados com a notícia do estupro. "Ele (Fabrício) é um rapaz muito calmo e correto. Não sabemos o que aconteceu. Apenas posso dizer que, durante a festa, estava tudo bem. Vamos aguardar o parecer da polícia", disse um amigo da família que pediu para não ter o nome revelado.
Fonte: http://www.otempo.com.br
GABRIELA SALES
Um sargento militar do Exército Brasileiro de 35 anos foi preso ontem suspeito de ter estuprado uma menina de 7 anos no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte. A mãe da criança acionou a Polícia Militar após flagrar o militar do exército no quarto da filha.
O sargento Fabrício Emiliano Costa, que é lotado na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, participava de uma festa entre familiares e amigos na casa de uma prima na capital. A vítima, que mora em um imóvel aos fundos de onde ocorria a festa, também participava da reunião acompanhada da mãe.
Com o fim da festa na manhã de ontem, ao ver a dificuldade da mãe da menina em fazê-la dormir, ele se propôs em ajudar. "A mãe disse que, com a ajuda dele (Fabrício Costa), foi tomar banho e, de dentro do banheiro, percebeu um barulho estranho da cabeceira da cama batendo na parede", contou o sargento Kleveirson Barbosa, da 7ª Companhia da Polícia Militar.
Desconfiada, a dona de casa, ao voltar para o quarto, deparou com a filha vestindo a calcinha e a camisola, enquanto o militar do exército dormia na cama da menina. Desesperada com a cena, a mãe expulsou o sargento da casa e acionou a polícia. Fabrício Costa foi encontrado pela PM dormindo na casa da tia - uma aposentada de 55 anos - , que não sabia do crime. Militares do exército conduziram o suspeito até a delegacia de plantão no Barreiro.
Na delegacia, a mãe da menina ainda estava em estado de choque. "Não quero falar. Não acredito que isso está acontecendo com a minha filha", disse. Durante depoimento, a menina, que tentava consolar a própria mãe, voltou a relatar os abusos sofridos na frente da delegada de plantão, Jacqueline Oliveira Ferraz.
Escondendo o rosto e com uma tatuagem declarando "Amor Eterno", o militar do Exército não falou sobre as acusações. A advogada que representa o suspeito, Sônia Andrade, também não se pronunciou sobre o assunto.
A menina foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida a exames que constataram a violência. A vítima foi encaminhada ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e lá recebeu atendimento médico. Fabrício Costa ficará preso por 101 dias à disposição da Justiça na 4ª Região do Exército em Belo Horizonte.
Procurados, nenhum representante do Exército se pronunciou sobre o assunto.
Moradores se revoltam
Comoção e revolta tomaram conta de moradores próximos ao local de onde ocorreu o abuso da menina de 7 anos no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte. "Não é possível que, nos dias de hoje, algo tão nojento e cruel como abusar de uma criança ainda aconteça", desabafou um comerciante que se identificou apenas como Lucas. Para outro comerciante da região, que não quis ser identificado, a confiança da mãe pode ter favorecido o crime. "A gente confia até que se prove o contrário. Acredito que a mãe da criança tenha sido enganada pela boa vontade do homem, que, na verdade, deve ser uma pessoa doente", disse o comerciante.
Conhecidos da família do suspeito do crime, o militar do Exército Fabrício Emiliano Costa, estavam assustados com a notícia do estupro. "Ele (Fabrício) é um rapaz muito calmo e correto. Não sabemos o que aconteceu. Apenas posso dizer que, durante a festa, estava tudo bem. Vamos aguardar o parecer da polícia", disse um amigo da família que pediu para não ter o nome revelado.
Fonte: http://www.otempo.com.br
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