Polícia foi avisada por vizinhos, que suspeitaram das entregas constantes,
GABRIELA SALES
Quatro jovens de classe média alta, com idade entre 21 e 28 anos, estão presos em Ouro Branco, na região Central do Estado, suspeitos de uma série de golpes praticados com o uso da internet. Com grande conhecimento de informática, eles rastreavam dados de correntistas e empresas e sacavam dinheiro para fazer compras. Os suspeitos, detidos na última sexta-feira, agiam em Minas e em pelo menos outros cinco Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Maranhão.
Além da suspeita de crime cibernético, recaem sobre os jovens acusações de furto e estelionato. A Polícia Civil começou a investigar o esquema fraudulento há três meses. A denúncia partiu de vizinhos, que desconfiaram da quantidade de entregas de mercadorias para os suspeitos.
O grupo usava como fachada um laboratório de informática em uma casa alugada no bairro Pioneiros, região nobre da cidade. Apesar de registrada oficialmente, a empresa funcionava só para a prática dos crimes. Além de fazer movimentações nas contas das vítimas, a quadrilha agia usando os dados do laboratório.
Durante a investigação, os agentes acompanharam a movimentação financeira e de bens dos suspeitos. "Eles compravam roupas, móveis, alimentos e até carros novos, usando cartões de crédito de terceiros", explicou o inspetor Dionísio Nogueira.
Ação. Na sexta-feira, a polícia conseguiu prender em flagrante os quatro jovens: dois estavam na falsa empresa transferindo o dinheiro da conta de correntistas, e os outros dois recebiam, em uma agência dos Correios, produtos comprados com dinheiro desviado.
A polícia não divulgou o nome dos estelionatários, que estão detidos no presídio de Conselheiro Lafaiete, também na região Central. De acordo com o inspetor, como um dos envolvidos no esquema é do Maranhão, a suspeita é que haja outros participantes no golpe.
Durante a ação, a polícia apreendeu duas motos importadas, avaliadas em R$ 80 mil, além de documentos e computadores. "Foi tanta coisa que, quatro dias depois das prisões, ainda não conseguimos fazer a relação de todos os itens apreendidos", disse, ontem, Dionísio Nogueira.
Atrás das grades
Penas. Os quatro jovens, que não possuem antecedentes criminais, ficarão presos até o fim das investigações sobre o esquema fraudulento. A pena para cada um poderá variar de dois a dez anos de reclusão.
Fonte: http://www.otempo.com.br
GABRIELA SALES
Quatro jovens de classe média alta, com idade entre 21 e 28 anos, estão presos em Ouro Branco, na região Central do Estado, suspeitos de uma série de golpes praticados com o uso da internet. Com grande conhecimento de informática, eles rastreavam dados de correntistas e empresas e sacavam dinheiro para fazer compras. Os suspeitos, detidos na última sexta-feira, agiam em Minas e em pelo menos outros cinco Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Maranhão.
Além da suspeita de crime cibernético, recaem sobre os jovens acusações de furto e estelionato. A Polícia Civil começou a investigar o esquema fraudulento há três meses. A denúncia partiu de vizinhos, que desconfiaram da quantidade de entregas de mercadorias para os suspeitos.
O grupo usava como fachada um laboratório de informática em uma casa alugada no bairro Pioneiros, região nobre da cidade. Apesar de registrada oficialmente, a empresa funcionava só para a prática dos crimes. Além de fazer movimentações nas contas das vítimas, a quadrilha agia usando os dados do laboratório.
Durante a investigação, os agentes acompanharam a movimentação financeira e de bens dos suspeitos. "Eles compravam roupas, móveis, alimentos e até carros novos, usando cartões de crédito de terceiros", explicou o inspetor Dionísio Nogueira.
Ação. Na sexta-feira, a polícia conseguiu prender em flagrante os quatro jovens: dois estavam na falsa empresa transferindo o dinheiro da conta de correntistas, e os outros dois recebiam, em uma agência dos Correios, produtos comprados com dinheiro desviado.
A polícia não divulgou o nome dos estelionatários, que estão detidos no presídio de Conselheiro Lafaiete, também na região Central. De acordo com o inspetor, como um dos envolvidos no esquema é do Maranhão, a suspeita é que haja outros participantes no golpe.
Durante a ação, a polícia apreendeu duas motos importadas, avaliadas em R$ 80 mil, além de documentos e computadores. "Foi tanta coisa que, quatro dias depois das prisões, ainda não conseguimos fazer a relação de todos os itens apreendidos", disse, ontem, Dionísio Nogueira.
Atrás das grades
Penas. Os quatro jovens, que não possuem antecedentes criminais, ficarão presos até o fim das investigações sobre o esquema fraudulento. A pena para cada um poderá variar de dois a dez anos de reclusão.
Fonte: http://www.otempo.com.br
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