Mais de 600 pessoas morreram assassinadas; maioria tem entre 15 e 24 anos
Mais de 600 pessoas morreram assassinadas neste ano em Salvador, capital baiana. São 63 mortes para cada grupo de cem mil habitantes. A maior parte das vítimas é jovem e tem idade entre 15 e 24 anos. Além da idade, as vítimas têm em comum históricos de prisões e pouquíssimo tempo na escola.
A trajetória é quase sempre a mesma: jovens de periferia são seduzidos primeiro pelo consumo de drogas e, em seguida, viram soldados do tráfico. De acordo com Carlos Costa Gomes, especialista em segurança pública, a atração da droga está vinculada à falta de opção e de perspectiva de futuro.
- Ganhar dinheiro com a droga continua sendo uma condição bem mais factível, bem mais próxima do jovem do que se transformar em um operário, num empregado de uma multinacional.
O número de adolescentes, alguns ainda meninos, envolvidos com o tráfico é cada vez maior. Muitos não viram adultos. Por lei, é dever do Estado garantir saúde, alimentação, educação, esporte e lazer aos jovens, como está escrito no Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas não é o que acontece na prática.
Edleusa de Souza perdeu o filho Ednilson quando ele tinha 24 anos. Ela conta que o filho começou a cheirar cola com doze anos, fumar maconha com 13 e com 18 começou a usar o crack.
- Sofro, meu coração dói. Dizem que coração não dói, mas o meu dói de saudade e de tristeza. Saudade dele e tristeza por ele ter ido de uma forma tão trágica.
Ednilson foi assassinado a poucos metros de casa, no mesmo bairro onde ele morou a vida inteira, no subúrbio de Salvador. Era uma terça-feira, quando ele foi espancado e baleado duas vezes na cabeça, próximo à linha de um trem.
Edleusa diz que espera que o filho tenha se lembrado dela e dos conselhos quando morreu. E espera agora ser ouvida pelos netos, para que eles possam ter uma vida e um destino diferentes dos do pai.
Fonte:http://noticias.r7.com/
Mais de 600 pessoas morreram assassinadas neste ano em Salvador, capital baiana. São 63 mortes para cada grupo de cem mil habitantes. A maior parte das vítimas é jovem e tem idade entre 15 e 24 anos. Além da idade, as vítimas têm em comum históricos de prisões e pouquíssimo tempo na escola.
A trajetória é quase sempre a mesma: jovens de periferia são seduzidos primeiro pelo consumo de drogas e, em seguida, viram soldados do tráfico. De acordo com Carlos Costa Gomes, especialista em segurança pública, a atração da droga está vinculada à falta de opção e de perspectiva de futuro.
- Ganhar dinheiro com a droga continua sendo uma condição bem mais factível, bem mais próxima do jovem do que se transformar em um operário, num empregado de uma multinacional.
O número de adolescentes, alguns ainda meninos, envolvidos com o tráfico é cada vez maior. Muitos não viram adultos. Por lei, é dever do Estado garantir saúde, alimentação, educação, esporte e lazer aos jovens, como está escrito no Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas não é o que acontece na prática.
Edleusa de Souza perdeu o filho Ednilson quando ele tinha 24 anos. Ela conta que o filho começou a cheirar cola com doze anos, fumar maconha com 13 e com 18 começou a usar o crack.
- Sofro, meu coração dói. Dizem que coração não dói, mas o meu dói de saudade e de tristeza. Saudade dele e tristeza por ele ter ido de uma forma tão trágica.
Ednilson foi assassinado a poucos metros de casa, no mesmo bairro onde ele morou a vida inteira, no subúrbio de Salvador. Era uma terça-feira, quando ele foi espancado e baleado duas vezes na cabeça, próximo à linha de um trem.
Edleusa diz que espera que o filho tenha se lembrado dela e dos conselhos quando morreu. E espera agora ser ouvida pelos netos, para que eles possam ter uma vida e um destino diferentes dos do pai.
Fonte:http://noticias.r7.com/
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