Taxa de crimes hoje é de 30 mortes para 100 mil habitantes; índice é três vezes maior que o aceitável pela OMS .
JOANA SUAREZ
falesuper@supernoticia.com.br
Os dados sobre criminalidade, divulgados ontem após 13 meses mantidos sob controle do Estado, confirmam o que a população tem sentido na pele. Minas Gerais vive hoje uma epidemia de violência. Enquanto o índice de homicídios considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de dez assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, Belo Horizonte encerrou 2011 com números três vezes maiores. Foram 30,65 homicídios para cada 100 mil.
Superamos até o Rio de Janeiro, que, atualmente, registra 22,31 assassinatos para cada grupo de 100 mil. Na região Sudeste, apenas Vitória, no Espírito Santo, tem índices piores que os de Belo Horizonte: 48,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, são nove crimes para o mesmo grupo.
"Em Belo Horizonte, não existe bala perdida como no Rio de Janeiro. Os crimes aqui acontecem por disputas de gangues por pontos de tráfico", justificou o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, que ontem recebeu a imprensa, para apresentar as estatísticas, no salão de festas do prédio de luxo onde mora. Atropelado no Rio de Janeiro, no último fim de semana, o secretário está trabalhando em casa.
Os números apresentados mostram um comparativo entre os índices de 2010 e 2011. Em todas as estatísticas divulgadas, houve aumento da criminalidade. A maior elevação foi na taxa de homicídios da capital, que passou de 25,1 em cada grupo de 100 mil habitantes para 30,65, uma alta de 22,1%. Em 2011, foram 142 assassinatos a mais na capital do que em 2010 - aumentou de 620 para 762 crimes.
Nove mortes
Apenas na noite anterior à divulgação dos dados, foram registrados nove homicídios em Belo Horizonte e na região metropolitana, conforme o portal da PM. Segundo o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, a média dos últimos anos é de dois assassinatos por dia na capital.
Fonte: http://www.otempo.com.br
JOANA SUAREZ
falesuper@supernoticia.com.br
Os dados sobre criminalidade, divulgados ontem após 13 meses mantidos sob controle do Estado, confirmam o que a população tem sentido na pele. Minas Gerais vive hoje uma epidemia de violência. Enquanto o índice de homicídios considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de dez assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, Belo Horizonte encerrou 2011 com números três vezes maiores. Foram 30,65 homicídios para cada 100 mil.
Superamos até o Rio de Janeiro, que, atualmente, registra 22,31 assassinatos para cada grupo de 100 mil. Na região Sudeste, apenas Vitória, no Espírito Santo, tem índices piores que os de Belo Horizonte: 48,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, são nove crimes para o mesmo grupo.
"Em Belo Horizonte, não existe bala perdida como no Rio de Janeiro. Os crimes aqui acontecem por disputas de gangues por pontos de tráfico", justificou o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, que ontem recebeu a imprensa, para apresentar as estatísticas, no salão de festas do prédio de luxo onde mora. Atropelado no Rio de Janeiro, no último fim de semana, o secretário está trabalhando em casa.
Os números apresentados mostram um comparativo entre os índices de 2010 e 2011. Em todas as estatísticas divulgadas, houve aumento da criminalidade. A maior elevação foi na taxa de homicídios da capital, que passou de 25,1 em cada grupo de 100 mil habitantes para 30,65, uma alta de 22,1%. Em 2011, foram 142 assassinatos a mais na capital do que em 2010 - aumentou de 620 para 762 crimes.
Nove mortes
Apenas na noite anterior à divulgação dos dados, foram registrados nove homicídios em Belo Horizonte e na região metropolitana, conforme o portal da PM. Segundo o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, a média dos últimos anos é de dois assassinatos por dia na capital.
Fonte: http://www.otempo.com.br
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