Colégio é o mesmo onde a diretora apanhou de aluno, em agosto de 2011 .
IANE CHAVES
Especial para o Tempo
Cansados dos frequentes casos de violência ocorridos dentro da Escola Municipal Maria Silva Lucas, o Caic Laguna, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, professores, pais de alunos e comunidade da região resolveram fazer uma paralisação das aulas em protesto pela falta de segurança no local. Nos últimos dias a instituição foi invadida duas vezes por marginais, teve as paredes pichadas e salas depredadas. A escola é a mesma onde a diretora apanhou de um aluno, em agosto do ano passado.
Materiais didáticos foram destruídos, além de computadores e armários. Professores reclamam da falta de segurança para trabalhar. Em pleno horário de aula, virou rotina a invasão da escola por delinquentes que tomam conta do pátio e ameaçam quem pede para que eles se retirem.
Pais, alunos, professores resolveram se unir e pedir uma solução emergencial por parte da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Seduc). No encontro da comunidade realizado ontem na escola, nenhum representante do órgão esteve presente, embora tenham sido convidados.
"Diante dessa ausência, resolvemos ir amanhã (hoje) tentar falar com a prefeita Marília Campos para que ela resolva a nossa situação", disse o líder comunitário do Jardim Laguna, um dos bairros atendidos pela instituição, Eduardo Sendon.
Entre as reivindicações da direção da escola, estão a presença da Guarda Municipal em tempo integral no entorno do Caic e de um maior número de vigias dentro da instituição. Segundo a diretora, Maria Aparecida de Fátima, a ausência de vigilantes é o problema mais grave atualmente. "Trabalhamos o mês de fevereiro inteiro com uma baixa no quadro de agente escolar, que são os vigias. Isso propicia a ocorrência da violência na escola". Segundo ela, atualmente, são dois profissionais pela manhã, outros dois à noite e nenhum à tarde. "O ideal seria nove vigias. Três em cada turno". O centro educacional atende 1.600 alunos dos ensinos infantil e fundamental.
O clima de insegurança no cotidiano da escola faz com que alguns pais tenham receio de mandar os filhos para as salas de aula. Desde que a instituição foi invadida por vândalos, no feriado de Carnaval, o índice de faltas de estudantes tem aumentado. "Não fico tranquila quando minha filha vai para a aula. Ela não entra mais lá (Caic) enquanto não tiver segurança", disse a cabeleireira Cleitiene Madalena Alves, 30, mãe de Lidiane Iandra Silva, 9, que cursa o 3° ano - a 2° série do 2° ciclo.
Sobre a suspensão das aulas, a Seduc informou, por meio da assessoria, que não há diálogo com escola paralisada e que "haverá uma conversa quando as aulas forem retomadas".
Fonte: http://www.otempo.com.br
IANE CHAVES
Especial para o Tempo
Cansados dos frequentes casos de violência ocorridos dentro da Escola Municipal Maria Silva Lucas, o Caic Laguna, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, professores, pais de alunos e comunidade da região resolveram fazer uma paralisação das aulas em protesto pela falta de segurança no local. Nos últimos dias a instituição foi invadida duas vezes por marginais, teve as paredes pichadas e salas depredadas. A escola é a mesma onde a diretora apanhou de um aluno, em agosto do ano passado.
Materiais didáticos foram destruídos, além de computadores e armários. Professores reclamam da falta de segurança para trabalhar. Em pleno horário de aula, virou rotina a invasão da escola por delinquentes que tomam conta do pátio e ameaçam quem pede para que eles se retirem.
Pais, alunos, professores resolveram se unir e pedir uma solução emergencial por parte da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Seduc). No encontro da comunidade realizado ontem na escola, nenhum representante do órgão esteve presente, embora tenham sido convidados.
"Diante dessa ausência, resolvemos ir amanhã (hoje) tentar falar com a prefeita Marília Campos para que ela resolva a nossa situação", disse o líder comunitário do Jardim Laguna, um dos bairros atendidos pela instituição, Eduardo Sendon.
Entre as reivindicações da direção da escola, estão a presença da Guarda Municipal em tempo integral no entorno do Caic e de um maior número de vigias dentro da instituição. Segundo a diretora, Maria Aparecida de Fátima, a ausência de vigilantes é o problema mais grave atualmente. "Trabalhamos o mês de fevereiro inteiro com uma baixa no quadro de agente escolar, que são os vigias. Isso propicia a ocorrência da violência na escola". Segundo ela, atualmente, são dois profissionais pela manhã, outros dois à noite e nenhum à tarde. "O ideal seria nove vigias. Três em cada turno". O centro educacional atende 1.600 alunos dos ensinos infantil e fundamental.
O clima de insegurança no cotidiano da escola faz com que alguns pais tenham receio de mandar os filhos para as salas de aula. Desde que a instituição foi invadida por vândalos, no feriado de Carnaval, o índice de faltas de estudantes tem aumentado. "Não fico tranquila quando minha filha vai para a aula. Ela não entra mais lá (Caic) enquanto não tiver segurança", disse a cabeleireira Cleitiene Madalena Alves, 30, mãe de Lidiane Iandra Silva, 9, que cursa o 3° ano - a 2° série do 2° ciclo.
Sobre a suspensão das aulas, a Seduc informou, por meio da assessoria, que não há diálogo com escola paralisada e que "haverá uma conversa quando as aulas forem retomadas".
Fonte: http://www.otempo.com.br
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