Vinicius Mamede
A mãe que era atendida na sala da assistência social, em mesmo prédio da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), parecia tentar transferir a responsabilidade sobre o filho de 16 anos ao Estado. A mulher ainda denunciava o uso constante de drogas pelo adolescente – entre oito e dez pedras de crack todos os dias – e as ameaças feitas por ele à família. Ainda procurou deixar bem claro às atendentes que davam plantão naquela sala que estava “lavando as mãos”.
“Não posso mais faltar ao serviço para comparecer às audiências dele. Se uma de vocês puder ir, bem. Senão, deixem que ele vá sozinho”, alegou a diarista de pouco mais de 40 anos. “Ele não estuda e nem quer saber de trabalhar”, completou. O filho dela, identificado como Marcos – nome fictício –, seria enviado ao Ministério Público naquela mesma sexta-feira (8) por conta de uma terceira infração nos últimos dois meses.
Marcos faz parte de uma triste estatística formulada pela assistente social Eunice de Sousa Silva, nos quase dez anos de trabalho como coordenadora da Equipe de Assistência Social junto a Depai. De acordo com ela, até 40% dos adolescentes infratores voltam a cometer crimes. Números que estão explícitos na estatística já finalizada de março, onde dos 225 adolescentes detidos, 84 eram reincidentes. O número referente ao mês de fevereiro também não foge a regra com 79 dos 203 detidos com outras passagens.
Para a delegada titular da Depai, Nadir Cordeiro, a reincidência é ainda maior. De acordo com ela até 70% dos adolescentes infratores em Goiânia voltam a transgredir a lei. Fruto da insuficiência de medidas sócio-educativas oferecidas no Estado. “Há apenas três locais onde os adolescentes podem ser internados e que não oferecem vagas para metade dos que são detidos nessa delegacia”, aponta. Cerca de dois mil adolescentes passam anualmente por aquela delegacia.
A mãe que era atendida na sala da assistência social, em mesmo prédio da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), parecia tentar transferir a responsabilidade sobre o filho de 16 anos ao Estado. A mulher ainda denunciava o uso constante de drogas pelo adolescente – entre oito e dez pedras de crack todos os dias – e as ameaças feitas por ele à família. Ainda procurou deixar bem claro às atendentes que davam plantão naquela sala que estava “lavando as mãos”.
“Não posso mais faltar ao serviço para comparecer às audiências dele. Se uma de vocês puder ir, bem. Senão, deixem que ele vá sozinho”, alegou a diarista de pouco mais de 40 anos. “Ele não estuda e nem quer saber de trabalhar”, completou. O filho dela, identificado como Marcos – nome fictício –, seria enviado ao Ministério Público naquela mesma sexta-feira (8) por conta de uma terceira infração nos últimos dois meses.
Marcos faz parte de uma triste estatística formulada pela assistente social Eunice de Sousa Silva, nos quase dez anos de trabalho como coordenadora da Equipe de Assistência Social junto a Depai. De acordo com ela, até 40% dos adolescentes infratores voltam a cometer crimes. Números que estão explícitos na estatística já finalizada de março, onde dos 225 adolescentes detidos, 84 eram reincidentes. O número referente ao mês de fevereiro também não foge a regra com 79 dos 203 detidos com outras passagens.
Para a delegada titular da Depai, Nadir Cordeiro, a reincidência é ainda maior. De acordo com ela até 70% dos adolescentes infratores em Goiânia voltam a transgredir a lei. Fruto da insuficiência de medidas sócio-educativas oferecidas no Estado. “Há apenas três locais onde os adolescentes podem ser internados e que não oferecem vagas para metade dos que são detidos nessa delegacia”, aponta. Cerca de dois mil adolescentes passam anualmente por aquela delegacia.
Fonte:http://www.ohoje.com.br
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