Nove mulheres agrediram uma carcereira após receberem a comida na cela e saíram da cadeia de Nova AdéliaJanaina de Paula
Agência BOM DIA
A Corregedoria da Polícia Civil de Rio Preto, a 454 km de São Paulo, vai apurar se houve facilitação por parte da carcereira Delfina Vicentim na fuga de nove presas da cadeia feminina de Santa Adélia, a 373 quilômetros de São Paulo.
O caso ocorreu no sábado à noite após as presas pedirem pizza num restaurante da cidade. A prática era comum, segundo os responsáveis pela cadeia. De acordo com o delegado corregedor, José Mauro Venturelli, a funcionária e o diretor da unidade, Antônio Junqueira Vilela, terão de dar explicações sobre o caso.
Delfina está afastada para se recuperar das lesões sofridas – ela tomou socos e pontapés das prisioneiras. A carcereira foi rendida quando iria entregar as pizzas. Obrigada a abrir a cela, foi amarrada pelas detentas, que em seguida saíram pela porta da frente da cadeia.
As presas que não fugiram pediram ajuda aos moradores vizinhos à prisão após soltarem a carcereira. Até a conclusão desta edição apenas três fugitivas tinham sido recapturadas.
O pedido de comida extra em unidades prisionais é proibido, mas o delegado responsável pela cadeia admitiu que em Santa Adélia essa prática era corriqueira e acontecia em qualquer dia da semana. Além de pizzas, as presas também comiam lanche de fora.
“As presas fazem os pedidos e os funcionários providenciam com a minha autorização. Eu não vejo nada demais nisso”, afirmou Vilela. Segundo ele, as detentas trabalham confeccionando tapetes e recebem por isso. Cada um é vendido por R$ 20. Com esse dinheiro, elas pagam pela comida. Mesmo assim, todas recebem diariamente café da manhã e marmitas no almoço e no jantar.
O delegado seccional de Catanduva, Ely Vieira de Faria, que comanda o trabalho da Polícia Civil em Santa Adélia, diz que não sabia da regalia. “Eu não admito que isso ocorra”, afirmou. A Secretaria de Segurança Pública não se manifestou sobre o caso. A cadeia tem capacidade para 24 pessoas, mas abrigava 33 mulheres no sábado. Todas cumprem pena por tráfico de drogas.
Fonte: http://www.diariosp.com.br
Agência BOM DIA
A Corregedoria da Polícia Civil de Rio Preto, a 454 km de São Paulo, vai apurar se houve facilitação por parte da carcereira Delfina Vicentim na fuga de nove presas da cadeia feminina de Santa Adélia, a 373 quilômetros de São Paulo.
O caso ocorreu no sábado à noite após as presas pedirem pizza num restaurante da cidade. A prática era comum, segundo os responsáveis pela cadeia. De acordo com o delegado corregedor, José Mauro Venturelli, a funcionária e o diretor da unidade, Antônio Junqueira Vilela, terão de dar explicações sobre o caso.
Delfina está afastada para se recuperar das lesões sofridas – ela tomou socos e pontapés das prisioneiras. A carcereira foi rendida quando iria entregar as pizzas. Obrigada a abrir a cela, foi amarrada pelas detentas, que em seguida saíram pela porta da frente da cadeia.
As presas que não fugiram pediram ajuda aos moradores vizinhos à prisão após soltarem a carcereira. Até a conclusão desta edição apenas três fugitivas tinham sido recapturadas.
O pedido de comida extra em unidades prisionais é proibido, mas o delegado responsável pela cadeia admitiu que em Santa Adélia essa prática era corriqueira e acontecia em qualquer dia da semana. Além de pizzas, as presas também comiam lanche de fora.
“As presas fazem os pedidos e os funcionários providenciam com a minha autorização. Eu não vejo nada demais nisso”, afirmou Vilela. Segundo ele, as detentas trabalham confeccionando tapetes e recebem por isso. Cada um é vendido por R$ 20. Com esse dinheiro, elas pagam pela comida. Mesmo assim, todas recebem diariamente café da manhã e marmitas no almoço e no jantar.
O delegado seccional de Catanduva, Ely Vieira de Faria, que comanda o trabalho da Polícia Civil em Santa Adélia, diz que não sabia da regalia. “Eu não admito que isso ocorra”, afirmou. A Secretaria de Segurança Pública não se manifestou sobre o caso. A cadeia tem capacidade para 24 pessoas, mas abrigava 33 mulheres no sábado. Todas cumprem pena por tráfico de drogas.
Fonte: http://www.diariosp.com.br
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