Único gorila macho em cativeiro na América do Sul morre em BH
Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte
O gorila Idi Amin, maior atração do zoológico de Belo Horizonte, morreu na manhã desta quarta-feira após uma parada cardiorrespiratória. No momento da morte, o primata, que tinha 37 anos, passava por um procedimento médico de rotina feito por biólogos dentro da jaula em que vivia com outras duas gorilas que chegaram ao zoo no ano passado, vindas da Inglaterra.
A Fundação Zoobotânica, que administra o parque, informou que o animal vinha sendo tratado de um ferimento recente em um dos braços, que estava melhorando aos poucos. No entanto, nas últimas semanas, outras doenças crônicas - como insuficiência renal e osteoartrite - complicaram o quadro de saúde do animal, que passou a sofrer de anemia e desidratação. "Devido à idade avançada e à ação conjunta destas enfermidades, seu estado clínico se agravou gradativamente nas últimas semanas, não apresentando resposta clínica satisfatória ao tratamento intensivo realizado", disse a fundação em nota.
A entidade afirmou ainda que na manhã desta quarta-feira foi feita uma intervenção farmacológica para a coleta de amostras para novos exames. "Infelizmente, devido ao seu estado já debilitado, Idi apresentou uma parada cardiorrespiratória irreversível e veio a óbito às 11h". Segundo a Fundação Zoobotânica, ainda hoje será realizada a necropsia do animal. O resultado deve ficar pronto em aproximadamente 30 dias, com o laudo final da causa da morte.
Gorila chegou ao zoo com 2 anos de idade
Idi chegou ao zoo da capital mineira em 1975, com apenas dois anos de idade. Com ele, chegou a gorila Dada, que morreu em 1978 por complicações de uma inflamação no ouvido. Em 1984, a gorila Cleópatra foi inserida no ambiente de Idi, mas, já debilitada, morreu com apenas 14 dias de cativeiro. No ano passado, depois de mais de 27 anos de solidão, Idi Amin recebeu duas novas companheiras. Imbi e Kifta vieram da Fundação John Aspinall, da Inglaterra.
O médico-veterinário e diretor da Fundação Zoobotânica, Carlyle Coelho, contou na época que era uma "vitória muito grande para o zoológico a chegada das duas gorilas. Idi, até então, era o único representante da espécie em cativeiro na América do Sul". Segundo Coelho, há mais de uma década o zoológico vinha negociando com os ingleses.
Idi Amin chegou a acasalar com as gorilas, mas, segundo a Fundação Zoobotânica, até hoje não foi confirmada a gravidez de nenhuma delas. "Toda a direção e funcionários da FZB-BH estão consternados com a perda de Idi, em especial aqueles que trabalharam ao seu lado ao longo destes 37 anos. Idi será sempre insubstituível", concluiu a Fundação Zoobotânica em nota à imprensa.
Direto de Belo Horizonte
O gorila Idi Amin, maior atração do zoológico de Belo Horizonte, morreu na manhã desta quarta-feira após uma parada cardiorrespiratória. No momento da morte, o primata, que tinha 37 anos, passava por um procedimento médico de rotina feito por biólogos dentro da jaula em que vivia com outras duas gorilas que chegaram ao zoo no ano passado, vindas da Inglaterra.
A Fundação Zoobotânica, que administra o parque, informou que o animal vinha sendo tratado de um ferimento recente em um dos braços, que estava melhorando aos poucos. No entanto, nas últimas semanas, outras doenças crônicas - como insuficiência renal e osteoartrite - complicaram o quadro de saúde do animal, que passou a sofrer de anemia e desidratação. "Devido à idade avançada e à ação conjunta destas enfermidades, seu estado clínico se agravou gradativamente nas últimas semanas, não apresentando resposta clínica satisfatória ao tratamento intensivo realizado", disse a fundação em nota.
A entidade afirmou ainda que na manhã desta quarta-feira foi feita uma intervenção farmacológica para a coleta de amostras para novos exames. "Infelizmente, devido ao seu estado já debilitado, Idi apresentou uma parada cardiorrespiratória irreversível e veio a óbito às 11h". Segundo a Fundação Zoobotânica, ainda hoje será realizada a necropsia do animal. O resultado deve ficar pronto em aproximadamente 30 dias, com o laudo final da causa da morte.
Gorila chegou ao zoo com 2 anos de idade
Idi chegou ao zoo da capital mineira em 1975, com apenas dois anos de idade. Com ele, chegou a gorila Dada, que morreu em 1978 por complicações de uma inflamação no ouvido. Em 1984, a gorila Cleópatra foi inserida no ambiente de Idi, mas, já debilitada, morreu com apenas 14 dias de cativeiro. No ano passado, depois de mais de 27 anos de solidão, Idi Amin recebeu duas novas companheiras. Imbi e Kifta vieram da Fundação John Aspinall, da Inglaterra.
O médico-veterinário e diretor da Fundação Zoobotânica, Carlyle Coelho, contou na época que era uma "vitória muito grande para o zoológico a chegada das duas gorilas. Idi, até então, era o único representante da espécie em cativeiro na América do Sul". Segundo Coelho, há mais de uma década o zoológico vinha negociando com os ingleses.
Idi Amin chegou a acasalar com as gorilas, mas, segundo a Fundação Zoobotânica, até hoje não foi confirmada a gravidez de nenhuma delas. "Toda a direção e funcionários da FZB-BH estão consternados com a perda de Idi, em especial aqueles que trabalharam ao seu lado ao longo destes 37 anos. Idi será sempre insubstituível", concluiu a Fundação Zoobotânica em nota à imprensa.
Foto:Em setembro, Idi Amin recebeu duas fêmeas após 27 anos de solidão/Ney Rubens/Especial para Terra
Fonte: http://noticias.terra.com.br/
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